25 de maio de 2012

Queda livre!

Liberto-me do peso
Que a vida tem
E salto dum penhasco
Para me levar mais alem.

Sigo consciente
Da descida que tenho pela frente
E saltando entre estados
Todos eles na minha mente.

Vou recordando
Locais e momentos
Pessoas que marcaram
Envolvidas em sentimentos.

Olho para baixo
Para ver o que falta cair
Entro em pânico irracional
Pois já não posso subir.

Vejo que já percorri
Metade do caminho
E ainda não esqueci
Dos momentos em que sofri.

Liberto-me de tudo
E de todos os que me fizeram mal
Torno-me num simples corpo em queda
Numa queda irracional.

Volto a rever
Os momentos em que fui feliz
E guardo o que não quero esquecer
Lembro-me do que ainda não fiz.

Estou perto
Sinto o fim chegar
Sinto tensão nos músculos
E a falta de ar.

Segundos antes de ficar-me no chão
Alguém puxa por mim
Foi apenas uma ilusão
Um sonho que não tem fim.

Acordei transpirado
A tremer de tanto medo
Vivo por esse sonho assombrado
Mas vivo-o em segredo.

Top 5 Bruno

Os poemas mais lidos de Bruno, nos primeiros 3 meses do Blog

1º - Politiquices!

2º - Perdido!

3º - Desejo!

4º - Compras!

5º - Orgulho!


Obrigado por continuarem presentes e a seguirem o Blog.

Sofro...

Sofro por não te ter,
Sofro por te ver assim...
Sofro por querer
O que não é certo para mim.

Sofro com a tua ausência
Que só me causa dor
Sofro com a existência
Deste proibido amor.

Sofro por te fazer sofrer
E não sei como mudar
Sofro porque te vou perder
Apesar de continuar a te amar.

Sofro por antecipação
De um futuro que já conheço
Sofro por uma ilusão
Que vem desde o começo.

Sofro por te ver partir
Sofro por te fazer ficar
Sofro por sentir
Que te estou a magoar.

Sofro...
E assim vou continuar
Enquanto existir
Enquanto lutar
Contra o que estou a sentir
Mas que quero evitar.

Reconciliação!

Hoje foi o momento
Assim parece ser
Que voltou o sentimento
Que te voltei a ter.

Tudo parece fazer sentido
Agora que estás ao meu lado.
Fica mais um bocado
E diz ao meu ouvido
O que me tem faltado
O que já tinha esquecido.

E aqui estou eu
Aninhada nos teus braços
Relembrando os abraços
Que moviam sentimentos,
Desejos e vontades
Que despertavam necessidades
De um gesto de carinho
No aconchego do nosso ninho
Onde sabemos amar,
Sabemos pedir, sabemos dar
Até um do outro precisar.

Desculpa...

Desculpa...
Pela frustração
Que causei sem intenção
Por ter abandonado
A escrita por um bocado.

Desculpa...
Por te fazer esperar
E não deixar
Publicar os teus poemas
Que estavam escritos e apenas
Esperavas os meus para os colocar.

Desculpa...
Por desaparecer
Pois não estava nos planos
Mas não consegui net ter
E assim deixei de escrever
Por uns dias, que pareceram anos
Mas que não volta a acontecer.