12 de fevereiro de 2015

E era eu...

E era eu desaparecer
Esquecer tudo
E partir...
Sem nenhum plano
Sem nenhum destino
Meter-me ao caminho
Ano após ano
Até parar de fugir.

E era a noite chegar
Para me abraçar ao dormir
E ver a ideia surgir
E coloca-la em acção
Transformando um plano em carvão
Numa forma de estar.

E fosse eu mais confiante
Estaria num outro local
Quem sabe, distante
Onde pudesse experimentar
Desenvolver, errar
E ir crescendo pessoalmente
Ser ser travado constantemente
E chamado à realidade.

E fosse um mundo diferente
Sem regras instaladas
E pressuposto errados
Estaríamos mais determinados
Em mudar de rumo
Em encontrar uma orientação
Para a vida que desejamos
E não apenas sujeitarmo-nos
Ao que nos dão.