20 de junho de 2012

Cromos do Euro

É uma brincadeira de miúdos
E dai talvez não
Juntar os cromos do euro
Fazendo a sua colecção.

Andar a comprar carteiras
E ver o que se vai encontrar.
Saiu vários repetidos!
Fica no monte para trocar.

Só há na coca-cola
Os chamados cromos especiais
Troca-se caricas e tampas
E no fim só saem os normais.

São novos e crescidos
Em todo lado a verificar
Quais os cromos das suas listas
Outros têm para trocar.

A pouco e pouco vai ficando
A caderneta mais completa
Com todos os estádios e equipas
Símbolos, troféus e cada atleta.

Caminho sombrio

Escuro
Sombrio
É assim o caminho
Que tenho para percorrer.

Foi este que escolhi
E não vou voltar atrás
Por muito que o instinto
Diga que não sou capaz.

Capaz de aguentar
Os problemas que se adivinham
Capaz de resistir
Aos obstáculos que se aproximam.

Não sou de desistir
E nada vai fazer mudar
O caminho para mim
Custe ele o que custar.

No meio da escuridão
Oiço sons de arrepiar
Obrigando a maior concentração
Para não me perder.

Vou seguindo, passo a passo
Sem nunca vacilar
Vejo uma luz
Já não estou no escuro
A algum lado estou a chegar.

Chego ao meu futuro
E olho para o passado
E sinto um orgulho
Pelo percurso marcado
Por desafios aliciantes.

Acabou-se o lado negro
Deste período da minha vida
Fica guardado para recordação
Num cantinho do coração
Para me lembrar do que sofri
Para estar agora aqui
Ao teu lado!