13 de setembro de 2013

Sombrio

Sombrio,
No negrume da madrugada
Meu coração chora
E em surdina, implora
Que o deixe sarar
Que o pare de magoar
Em troco de quase nada.

Doentio,
Este amor que me prende
Não me deixando pensar
Cortando a razão
À minha forma de estar
Deixando minha mente
Sem ter forma de controlar
Esta louca emoção.

Desafio,
Tudo o que é racional
Por um amor envenenado.
Entre o bem e o mal
Já não consigo distinguir
O ser equilibrado
Deixou de existir.

Frio,
Me tornarei com o tempo
Como consequência do sofrimento
Que este amor me causou
Pois amei, quem não me amou
E me feriu sem piedade
Trazendo à superfície a humilde verdade
Que este amor não existiu.