13 de janeiro de 2015

Preso na rotina!

Sinto-me estranho
Não percebo a sensação
De querer estar noutro lado
Em vez de acorrentado
A este vicio sem razão.

Preso a uma rotina
Que me vai destruindo
Aos poucos, silenciosa
Uma morte anunciada
De uma carreira estagnada
À espera de uma mudança.

Enterra-se a esperança
De um novo rumo.
Esbate-se o sussurro
De uma aventura
E levo de novo um murro
No estômago fragilizado
Por novamente ser enganado
Com promessas de algo
Que não se prevê concretizar...

E assim, 
Sem dar a devida atenção
Caio numa depressão
Que poderia ser evitada
Que a rotina fosse quebrada.

Um simples gesto
Um percurso diferente
Bastava para enganar a mente
E sair desta teia infernal
Que tornou a minha vida banal
Sem interesse de ser vivida
Vezes e vezes repetida
Diariamente...