31 de agosto de 2015

Navio sem porto!

Quero ser livre,
Poder soltar as amarras
Que me prendem ao corpo
E vaguear sem receios,
Por um universo desconhecido,
Que responda aos meus anseios
De ser um navio sem porto.

Quero a liberdade,
O dizer a verdade,
Sem medo da consequência.
Viver a vida como quero
Sem manter a aparência,
Do errado ou do certo,
Do abstracto ou do concreto,
Que não me fazem ser Eu.

Quero partir,
Voltar quando quiser,
Poisar onde me der,
Vontade de poisar
E ai desbravar
Um mundo novo,
Repleto de novas sensações
De sonhos e desilusões
Que possas experimentar
E com elas aprender.
Que possa crescer,
Sem ter o medo de errar.

Serei um navio sem bandeira
Sem porto fixo para poisar,
Deixando as ondas me levarem
Para parte incerta,
Para que a cada descoberta,
Me possa conhecer
E assim entender
A que porto retornar.