30 de abril de 2012

Novo Rumo!

Será apenas um sonho?
Será uma ilusão?
Não sei o que é
Mas prendeu-me a atenção.

Nele fico preso
Não consigo libertar
Por mais força que faço
Algo me faz querer ficar.

Paro!
Relaxo!
E acedo a essa vontade.

Então tudo modifica
E liberto-me da pressão
Já nada é o que parecia
Acabou-se a escuridão.

Uma luz me ilumina.
O que é, não sei dizer
Ela guia-me, aquece-me
Diz-me o que devo fazer.

Vou seguindo novo rumo
Não sou quem era à pouco
Sinto-me livre, independente
Já não vivo naquele sufoco.

E assim espero seguir
Por onde o caminho me levar
Liberto de corpo e mente
Até a vida me deixar.

29 de abril de 2012

Um resto de nada!

Queria fugir,
Mas não me posso esconder
Queria partir,
Mas iria te perder.

Mas também não posso ficar,
Aqui só existe dor
Já não é possível gostar
Já não existe amor.

Como foi possível?
Como isto aconteceu?
A felicidade era acessível
Mas até isso morreu...

Por falta de vontade,
De interesse ou dedicação
Nem ficou a amizade
Dentro de cada coração.

Quem és, já não sei
Como pude estar tão errado.
Não percebo como te amei
Como fui tão bem enganado.

Vou para longe, desaparecer,
Esquecer-me desta paixão
Que só me fez sofrer
Por ser apenas uma ilusão.

Vai-me custar, mas vou fazer
Pois já não existes no meu mundo
Vou enterrar-te, no meu ser
Num canto escondido, profundo.

Nunca te irei esquecer
Mas não te poderei recordar
Pois quando o fizer
Sei que me vou magoar.

Foi bom ter-te conhecido
É agora o adeus, infelizmente
Não posso ficar como amigo
Pois amar-te-ei eternamente.

27 de abril de 2012

Apostas!

Não dá para viver
Apenas com o trabalhar
Algo tem de se fazer
Para alguns trocos se ganhar.

Apostas online é uma opção
Que se pode explorar
Com controlo da emoção
É sempre a facturar.

São várias as oportunidades
Onde se pode arriscar
Assim como as modalidades
Que estão lá para jogar.

O que mais se vai seguindo
É o desporto rei, o futebol
O lucro vai subindo
A passo de caracol.

As tácticas vão melhorando
Dos under limite ao intervalo
Pelo meio vai-se passando
Pelo ténis ou o cavalo.

Nos intervalos a apostar
Com vários mercados a surgir
É ver dinheiro a entrar
Venha a aposta a seguir.

E assim começa o vicio
Que não se consegue parar
Sem muito sacrifício
Arranja-se um salário suplementar.

(A pedido dos colegas)

26 de abril de 2012

Libertação!

Não consigo resistir
A toda esta pressão
Que me faz querer fugir
Para um mundo de ilusão.

Ser tudo facilidade
Não haver desilusões
Mas onde estava a verdade
Que vem das emoções?

Na mentira não quero viver
Nem que para isso tenha que lutar
Aceitar o que vier
Pior não pode ficar.

Quebro o meu mundo alternativo
E volto à realidade
Com um único motivo
Procurar a liberdade.

Liberdade de expressões
Liberdade do pensar
Liberdade nos corações
Para livres, poderem amar.

E assim fugir
Às correntes que vão prendendo
As pessoas que querem sentir
Cada instante, cada momento.

Portugal faz-te ouvir...

É hora de acordar
Mostrar do que somos feito
Ir para a rua e gritar
O que temos dentro do peito.

É uma paixão que inflama
Coração e mente
A selecção por nós chama
Como 12º interveniente.

Gritar em todo lado
Durante o jogo, apoiar
Mostra que o nosso fado
É jogar, lutar, ganhar...

Preparados para vencer.
Vamos em frente, Portugal
É só uma questão de querer
Rumo até à final

É altura de acreditar
Que temos uma palavra a dizer
Vamos lá o europeu ganhar
E para casa a taça trazer.

24 de abril de 2012

Nada sei...

Humilhado!
Sozinho!
Abandonando,
A meio do caminho.

A caminho de onde?
Nem eu sei responder
Pois não sei onde estou
Nem onde esta estrada vai ter...

Caminho pela escuridão...
Permitem-me discordar!
Pois estou antes a vaguear
No meio desta podridão.

Quero poder apenas caminhar
Sem escolher direcção
Deixar-me guiar
Pelo impulso, pela intuição.

E nesse percurso turbulento
Encontro-me novamente
Ganhando um novo alento
No coração e na mente.

Adeus!

Não estou bem,
Só me apetece chorar
Não digam a ninguém
Mas quero me matar.

Acabar com o sofrimento
Que me está a consumir
Devido ao sentimento
Do qual não soube desistir.

Já não tenho cá lugar
Nem razão para viver
Peço desculpa a quem ficar
Por vos fazer sofrer.

Espero que um dia
Possam me desculpar,
Mas fugiu-me a alegria
A dor tomou o seu lugar.

Não consigo viver assim
Na angustia, na saudade.
Vou à procura do meu fim
Do meu caminho, da liberdade.

23 de abril de 2012

Ser o que sempre fui

Hoje não sou eu,
Não sei o que se está a passar, 
Mas quero desaparecer
Para onde ninguém me possa encontrar.

Quero partir para longe
Talvez para nunca mais voltar
Quero ir para o desconhecido
E por lá ficar.

Quero deixar de ser quem sou
Quero que desapareça o que me mudou
Quero finalmente poder gritar
Que tenho liberdade para mudar.

Parece que quero muito
É o que dá a entender
Mas o que quero é muito pouco
É poder apenas ser
O que sou realmente
E não uma farsa para toda a gente
Não se chocar
Ao me encontrar.

Só espero me encontrar
Eu próprio!
Dentro de mim!
E voltar dessa forma, enfim
A ser o que sempre fui.

É contigo que quero estar

Angustia!
Por te sentir perder
E não saber o que fazer
Para inverter a situação
Que afunda o meu coração
Para um abismo sem fim.

Desilusão!
Por não ter visto
Que era exactamente isto
Que tu querias para nós
Enquanto eu gritava a viva voz
Amo-te e não me deixes para trás.

Ódio!
Por ter sido um brinquedo
Que para ti não teve segredo
Usando a seu belo prazer
Até te apetecer
E depois deitares fora.

Esperança!
Por te poder esquecer
E voltar a querer viver
Esperando um dia encontrar
Quem me queira realmente amar

Desejo!
Por sentir sentimentos
E partilhar momentos
Que só terei ao teu lado.

Já não me interessa...

Sem qualquer razão
Deixei de te querer
Deixei de querer saber
Se estás comigo ou não.

Já devia ter percebido
Que não iria dar certo
Que o que era correcto
Era ser apenas um amigo.

Mas foi mais forte a vontade
Do que o senso comum
E afinal fui apenas mais um
Essa é a única verdade.

Agora resta-me seguir
Um rumo por mim traçado
E esperar, sentado
Que deixes de existir.

Esse dia vai chegar
E libertar-me deste amor
Que apenas me causou dor
E me fez um dia chorar.

22 de abril de 2012

Porque te arrancaram de mim?

Porque te arrancaram de mim,
Sabendo que me iriam magoar
Me fazer querer desaparecer
Por me tirarem quem eu quero amar?

Porque te arrancaram de mim,
Abrindo um vazio no meio peito
Deixando apenas o meu coração,
Desfeito!

Porque te arrancaram de mim,
Sabendo que és a única razão
De não me deixar levar
Para um mundo de ilusão?

Porque te arrancaram de mim,
Quando estava tudo bem
Quando sonhava ser alguém
Contigo sempre ao meu lado?

Porque te arrancaram de mim,
E me transportaram para este inferno
Me causando esta dor intensa
Este sentimento de perda, eterno?

Porque te arrancaram de mim,
E não me levaram juntamente
Se sem ti só apenas corpo
Já sem alma, nem mente?

20 de abril de 2012

Não te esperava!

Não te procurava ainda
Nem sabia o que esperar
Mas pressentimentos da tua vinda
Eram sentidos ao luar.

Não esperava te ver
Nem sequer perceber
Que ao te encontrar
Estaria pronto para amar.

Mas por fim chegaste
E eu não consigo descrever
O que senti quando me tocaste,
O que senti ao te conhecer.

Fortes arrepios!
Eu a gaguejar!
Suores frios!
Não conseguia respirar!

Tu me acalmaste
Ao tocares na minha mão
E quando me beijaste
Pegou fogo meu coração.

Mudaste minha forma de estar
Minha forma de ser
Fizeste-me lutar,
Ter um objectivo para viver.

Hoje te agradeço
Por teres aparecido
Ainda não sei se te mereço
Mas obrigado por teres vindo.

Um dia cais...

Raiva!
Odio!
Desprezo!

É o que sinto por gentalha
Que faz prevalecer
A posição que ocupa
Para ganhar mais poder.

Pensar que os outros
Têm um preço rotulado
Fazendo o que querem
Como um animal amestrado.

O que lhes dá o direito
De tratar seja quem for
Como alguém que não presta,
Sem força de vontade ou sem valor.

Só espero um dia
O mundo a volta dar
Para que quem sofre agora
Poder um dia se vingar.

E ao chegar esse dia
A quem manda agora, mostrar
Que o maior poder
É nem os ver, apenas ignorar.

Enquanto o dia não chega
É erguer a cabeça
E arranjar forças onde não existem
Para que a nossa vontade prevaleça.

19 de abril de 2012

Nova desilusão...

Não consigo entender
O que fiz de mal
Para merecer
Sempre o mesmo final.

Tento seguir
A minha vida com um sorriso
Mas é difícil de conseguir
Quando nada existe para isso.

O amor andava no ar
Mas veio uma simples discussão
Foi razão para tudo acabar
E partires o meu coração.

Maldita o momento
Que resolvi arriscar
Entregar-me a um sentimento
Que sabia que me iria magoar.

Agora estou sem ti
Não consigo suportar
Não bastava o que já sofri
Para novamente por isto passar?

Quero desaparecer
Quero esquecer o que é o amor
Quero conseguir sobreviver
A mais este momento de dor.

Agora que ele partiu
Espero que tenha a noção
Que o sentimento que existiu
Não foi nenhuma ilusão.

18 de abril de 2012

Amor Impossível

Coração magoado
Assim ficou ao ver-te partir
Não te tenho ao meu lado
Perdi a razão de sorrir.

Choro noites e dias
Quase sempre sem parar
Acabaram-se as alegrias
Que me davas ao luar.

Tento esquecer-te por fim
Mas não é fácil negar
Que o efeito que tens em mim
Ainda é forte, está para durar.

Ficaste como que gravado
A ferro e fogo no coração
Não podes ser apagado
Mesmo que fosse essa a intenção.

Aos poucos estou a esquecer
Este sentimento profundo
Mas tu voltas a aparecer
Abalando o meu mundo.

Ver-te faz-me acreditar
Que tenho nova oportunidade
De voltar a te amar
De me entregar de verdade.

Mas já tinhas nova vida
Não podia acreditar,
No coração, uma nova ferida
Que nunca irá fechar.

Cada lágrima que deito
É para te poder esquecer
E retirar-te do meu peito
Onde não mereces viver.

Violência Doméstica

Noite de amigos no bar
Aproveitar para sair
Bebe-se até atestar
Serve para descontrair.

Vai mais um copo, pouco a pouco
Já começa a cambalear
No rosto, um ar de louco
Que se reflecte no olhar.

Chega a casa enfurecido
Procura logo a mulher
Sem razão, nem motivo
Dá-lhe um estalo, só porque quer.

Descarrega assim a frustração
Faz dela um saco, que não é
Empurra-a, atira-a ao chão
Enche-a ao murro e pontapé.

Tenta-se defender
Mas não consegue aguentar
Fica no chão a sofrer
Toda partida, a sangrar.

Quando a raiva desaparece
Dás por ti a pensar
"Ela até merece,
Já estava a precisar".

Segue na boa, vai dormir
Todo contente, satisfeito
Não a suportas ouvir
Não lhe tens qualquer respeito.

Encobres por medo
Que ele te faça pior
Transformando em segredo
Estes momentos de horror

Assim vai vivendo sem reclamar
Com a esperança imortal
Que um dia ele vai mudar
Que não faz isto por mal.

17 de abril de 2012

Ao luar...

Numa noite ao luar
Passeio pela rua
Contemplo o teu olhar
Numa beleza que é tua.

Perco-me no teu sorriso
Que me encanta sem razão
Perco o juízo
Quando ao de leve, me dás a mão.

Fico envergonhado
Não sei o que fazer
Devo estar a sonhar acordado
Tenho o meu corpo a tremer.

Tremo de medo
Com o que está a acontecer
Ao ouvido conto-te um segredo
Sempre sonhei um dia te ter.

Ficas corada
Dás-me um beijo com calma
Também estás apaixonada
Sinto-o com toda a alma.

E assim começou
A nossa história
Um amor que não durou
Mas que ficará na memória.

16 de abril de 2012

Amor do Passado!

Olho para ti
Quando me recordo do passado
E lembro-me do que senti
Por te ter ao meu lado.

Lágrimas vão caindo
Pelas tristes recordações
No meu peito vou sentindo
Um misto de emoções.

Sentimentos de saudade
Por te ter perdido
Não quiseste a amizade
Não querias-me só como amigo.

Sentimentos de ternura
Por me teres dado a mão
Após uma aventura
Que me partiu o coração.

Sentimentos de desejo
Que não consigo conter
Pela lembrança do beijo
Que nunca veio a acontecer.

E agora na lembrança
Penso o bom que seria te ter
Mas é uma inútil esperança
De mim já não queres saber.

Não desisto e procuro
Poder te falar
É um tiro no escuro,
Mas tenho que tentar.

Procuro-te junto a amigos
Onde posso te encontrar
Corro todos os perigos
Para me aproximar.

E numa noite ao luar
Encontro-te e falo timidamente
Prometendo te amar
Como deveria te-lo feito antigamente.

Tu ficas parada
E respondes-me a soluçar
"Por ti estive sempre apaixonada"
Acho que devíamos tentar.

E assim começou
A história do nosso amor
Algum tempo demorou
Dando-lhe assim mais valor

13 de abril de 2012

Cantinho de inspiração!

Tento escrever,
Não estou a conseguir
Preciso me "esconder"
Para a inspiração surgir.

Esconder da confusão
Que existe em meu redor
Encontrar a concentração
Para poder expressar-me melhor.

E assim fecho-me ao mundo
Ao som de uma canção
Entrar num transe profundo
Parece a única solução.

Ao som das batidas
Solto palavras no teclado
E lembro-me de cenas vividas
Contigo ao meu lado.

Ordeno os episódios
Para poder escrever
Entre amores e ódios
Que nos fizeram crescer.

Sem pressa de terminar
Vou escrevendo à vontade
Fazendo-me lembrar
De momentos que tenho saudade.

Abro os olhos e vejo
O resultado desta situação
Enquanto me lembro do teu beijo
Que queimava o meu coração.

E numa inspiração final
Faço-te de ti o meu poema
Do teu amor imortal
O meu único tema.

De onde vem a inspiração?

Todos me colocam a questão
De onde vem a inspiração
Para escrever tantos poemas.

Apenas posso revelar
Que tudo o que há para viver
Ou apenas observar
Tem algo para se dizer
Pois de alguma forma
Acaba sempre por nos tocar
E permitir formar uma opinião.

Não tem de ser apenas sentimentos
Nem descrever momentos
No passado, vividos!
Pode ser apenas,
Pessoas ou diversos temas
Que me provocam reacção
E que por isso fazem crescer
Palavras, frases para escrever
E expor no blog para se ler.

Costumam me dizer
Que o poeta escreve
O que está a sentir,
Mas permitam-me discordar
Pois sou livre para pensar
Em mais do que estou a viver
E consigo expor
Palavras de mágoa e de dor
Que nunca senti
Que talvez ainda não vivi.

Assim para terminar
Como é fácil de perceber
Tudo o que houver
E que dê para falar
Serve como material
Para mais um poema normal
Em que a inspiração
É apenas a questão
De gostar de escrever
E de em poemas meter
O que no momento estou a pensar.

12 de abril de 2012

Escolhas!

A vida é feita de escolhas
Mas porque assim tem de ser?
Como é que sabemos
Que o que queremos
É o que devemos escolher?

É sempre complicado
Uma angustia, uma tensão
Na hora da decisão
Sempre a pensar se agi correcto
Se fui pelo caminho certo
Ou se me terei enganado
Se não me terei perdido
No meio do caminho escolhido.

E o que fazer nessa situação?

Deixar o tempo passar
Para ele escolher
O que a nós compete fazer
Mas que temos medo de arriscar?

Ou agir!
Seguindo o que manda a razão
Ou talvez o coração?

Não importa!
O que interessa é seguir
Para um lado diferente
Para um caminho que na mente
Parece a melhor escolha
O que desejamos para a vida
Sem a certeza que será cumprida
Mas com a certeza que avançamos
E que lutamos
Para fazer algo, sem receio.

Na memória...

Preciso de uma cama
Já não sei o que é dormir
Horas seguidas sem sentir
A ausência de quem se ama.

Tento fechar os olhos, por um momento
Mas ficam abertos, teimosamente
Enquanto tu passeias, sorridente
Na lembrança, no pensamento.

Fiquei apenas com a recordação
Pois teu corpo já não é meu
E este meu corpo já sofreu
Demasiado com a situação.

Preciso de descansar
De esquecer que exististe
De gravar a ferros, que partiste
E que nunca mais vais voltar.

Permitir ao corpo recuperar
Sem ter a angustia, a ansiedade
De que uma dia possa ser verdade
Poder voltar a te amar.

Por isso sai da minha mente
E do teu lugar no coração
Não quero mais ter uma recordação
Do que eras antigamente.

Transforma este fogo em fumo
E deixa ser eu novamente
Deixa sarar as feridas, tranquilamente
Para poder seguir o meu novo rumo.

Como um vírus!

Tento esquecer
Mas não consigo.

Estás marcada no meu corpo
Na minha mente,
No coração
E por mais que tente "apagar"
Continuas presente
Mantendo-me consciente
Que estás lá para durar.

Maldição!

Quanto mais tento negar
O que ainda sinto por ti
Mais forte ficas em mim
E reclamas o que é teu.

Metes meu corpo em guerra
Entre coração e pensamento
Entre razão e sentimento
Por algo que já deveria estar terminado
Mas não consigo libertar
E que me está a sufocar.

Não sei...

O mundo parou,
Não consigo respirar
Não sei onde estou
Não sei se vou voltar.

Partiu-se o meu coração
De uma forma incoerente
Não encontro solução
Já não vivo, realmente.

Lágrimas caem cortantes
E eu não consigo parar
Não me lembro dos instantes
Do teu sorriso, do teu olhar.

Não sei como seguir
Não sei como enfrentar
A dor que estou a sentir
Desde que deixaste de me amar.

Não vou desistir
Terei contra o mundo lutar
E irei conseguir
Custe o que custar.

Farei meu mundo rodar
À velocidade do teu
E num único se tornar
Para vivermos tu e eu.

Ser uma ilusão!

Não sei o que fazer
Já não sei o que inventar
Faço tudo para te ter,
Mas não está a resultar.

Tento ser diferente
Dar-te um mundo novo
Mas o que vejo à frente
É que faço, o que faz o povo.

Corro para te satisfazer
E de alguma forma te provocar
Algo que te faça me querer
Algo que te faça me recordar.

Mas começo a desistir
Pois o que faço não tem valor
Só queria poder fugir
Uma vez que não tenho o teu amor.

E começo a ser eu
E não alguém inventado
E de repente aconteceu
Queres estar ao meu lado.

Finalmente percebi
O que querias mostrar
Para chegar até ti
Apenas eu tinha que estar.

Acabou-se a ilusão
De fingir ser quem não sou
Para que me aceites no teu coração
Quem te ama, e que sempre te amou.

Medo de te perder!

Fecho os olhos e adormeço
Sinto o toque da tua mão
Sorrio, mas não esqueço
O sofrimento da ilusão.

A ilusão de ter garantido
O que ainda não era meu
Apesar de ser advertido
Não quis ver o que aconteceu.

E com isso fui-te perdendo
Sem ter a mínima consciência
Apenas me apercebendo
Com a dor da tua ausência.

Entrei num labirinto
De quereres e sentimentos
Onde o amor que por ti sinto
Eram ilustrados em momentos.

Momentos em que me amavas
E me fazias perceber
O quanto não gostavas
Do mal que te estava a fazer.

Serenei e percebi na hora
O desafio que tinha pela frente
Conquistar o futuro agora,
Neste instante, no presente.

Sai desta confusão
E acordei determinado
Em chegar ao teu coração
Em ter-te novamente ao meu lado.

Conquistar-te diariamente
Para me fazer lembrar
Que só serás minha eternamente
Se eu não me desleixar.

11 de abril de 2012

Encontrei o que perdi

Perdi-te!
Não sei como aconteceu,
Mas já não te tenho comigo,
Já não sinto a tua respiração
Nem o teu coração
A bater ao meu ouvido.

Procurei-te!
Em todos os locais que me lembrava
Que partilhei contigo
Em momentos que fui mais que amigo
Onde a troca de sentimentos
Foram o mais puro que pode ser
E que parece não voltar a acontecer.

Encontrei-te!
Quando já não te procurava
Quando meu coração já chorava
Por o teu amor ter desperdiçado
Por ter sido amaldiçoado
Com a tua perda.

E agora que te tenho
Novamente nos meus braços
Crio correntes que ligam
Meu coração ao teu
Para que este amor que cresceu
Nunca mais seja interrompido.

EU!

Sou romântico assumido
Dos que já parece não existir
Tanto digo "Amo-te" ao ouvido
Como grito, para todo o mundo ouvir.

Sou dos que escrevem poemas
E compram rosas para mimar
Para quem merece, apenas
Tudo de bom que lhe possa dar.

Sempre presente, atencioso
Para que nada corra mal
Por vezes carinhoso
E muito sentimental.

É a minha forma de ser
Agrade ou não ao mundo inteiro
Serei assim até morrer
Um sonhador, um cavalheiro.

10 de abril de 2012

Lembrar o caminho!

Lembro com carinho
Cada traço do teu ser
E do longo caminho
Que percorri para te ter.

E bate forte a saudade
Pelo tempo que já passou
Ao lembrar a realidade
Que nesse tempo mudou.

Sou uma pessoa diferente
Ao que era no passado
Mudei no corpo e na mente
Mudei por estar ao teu lado.

A mudança não foi imposta
Foi mutua e para melhor
Foi como que uma resposta
Uma prova de amor.

Agora vivo em liberdade
E com alguém no coração
Que me ama de verdade
Que me eleva a paixão.

E por ela vou lutar
Para nunca poder esquecer
Que estarei aqui para a amar
Até quando ela quiser.

Revolta com a injustiça

Sinto nas veias
O sangue a fervilhar
Não controlo a raiva
Que o teu som me provoca

Respiro!
Tento me acalmar,
Mas é impossível
Dentro de mim controlar
A vontade de destruir
A vontade de matar.

Matar esta angústia
Que cresce no meu peito
Sem respeito
Por quem é gente
Por quem luta para ser
Mais que um boneco
Nas mãos de quem está no poder.

Todo eu tremo
Até te sentir ao meu lado
E perceber que sonhei
Que não estou acordado
E o que sempre amei
Continua intacto.

Acordo ofegante
Deste pesadelo sem fim
Que vive aprisionado
Dentro de mim
Para sempre, enquanto viver.

Rimar! Ou não...

Não sei escrever sem rimar
Por mais que eu tente
É tentar aldrabar
Sentir o que não se sente.

Volto novamente a escrever
Sempre em frente, sem parar
Volto atrás, sem querer
Mudando o texto até rimar.

Chega!
Escrever não precisa ser em rima
É colocar em palavras o que se sente
É por em papel o que se tem na mente
E gozar de toda a liberdade

Liberdade de escolha
De escrever como se quer
Como sai, sem pensar
Sem voltar atrás para rimar.

Deixar fluir
Escrever directamente do coração
Expressar o que se está a sentir
Sem ter medo de errar
Sem ter medo de cair
Novamente em tentação.

9 de abril de 2012

Beijo de Mel

Procuro-te de noite na cama
Pronto para uma aventura
Com alguém que me ama
E me leva à loucura.

Chego e não te vejo
Onde terás metido?
Logo sinto um beijo
Que tinha sido prometido.

Um beijo com sabor a mel
Daqueles que me fazem arrepiar
E lembrar-me como és cruel
Quando os queres recusar.

Os teus olhos têm um brilhar
Com tamanha intensidade
Que me fazem desejar
Os nossos momentos de liberdade.

Liberdade das confusões
De ficarmos apenas tu e eu
E ceder às tentações
Que o teu corpo prometeu.

Avanças sedutora e segura
Despindo-me a  teu belo prazer
Aproveitando a altura
Para deixares marca, ao me morder.

Fico pronto a ripostar
Agarro-te com todo o desejo
E após a tua roupa rasgar
Sinto o mel de um novo beijo.

Nossos corpos vão-se fundindo
Cheios de desejo, como por magia
Dando asas ao que vão sentindo
Soltando a nossa rebeldia.

Marcas ficam para a lembrança
Desta noite sem precedentes
Criando, a fogo, uma esperança
Alojada em nossas mentes.

Regresso do abismo

Numa noite, bem no escuro
Sem luz para me guiar
Não sinto o meu futuro
Não tenho nada para me agarrar.

Perdido nos pensamentos
Caio num abismo sem fim
Já não tenho sentimentos
A fluir dentro de mim.

Ao longe um som a me chamar
Que me quer trazer de volta
É belo, a lembrar o mar
Mas nas suas ondulações, há revolta.

Já ninguém me espera
Para todos eu morri
A vida foi para mim, severa
Maldito dia em que nasci.

E por dentro vou morrendo
O cheiro a podre já se sente
Não posso ir vivendo
Sem ter controlo da minha mente.

Surge então uma luz guia
Que me faz recordar
Os momentos de alegria
Que vivi, por aqui estar.

Momentos em que a amizade
Foram maior que a rejeição
Em que se falou com sinceridade
Que se falou de coração.

Aos poucos vou emergindo
Da escuridão que me prendia
Pois essa luz vou seguindo
Ao som de uma melodia.

Uma melodia que me faz lembrar
De uma voz que era a tua
Quando a costumavas cantar
Na praia, à luz da lua.

E assim solto-me da escuridão
Com um futuro planeado
Entregar a ti o meu coração,
Ter-te sempre ao meu lado

(Desafio proposto pela minha amiga Nikita)

Guerra!

Num mundo em mudança
Onde tudo muda num segundo
Existe um momento de esperança
Que o ódio não seja profundo.

Esse ódio vai aumentando
Uma e outra guerra
Onde homens vão lutando
Pelo controlo da terra.

Esquece-se o povo inocente
E quem se devia proteger
Matando-se gente
A seu belo prazer.

Tudo para conseguir
Controlar o que não era seu
Sem nunca admitir
O erro que se cometeu.

Promete-se prosperidade,
Nova vida com democracia
Mas a única verdade
É que é tudo hipocrisia.

Sofre quem é invadido
Sofre que nada pode fazer
Sofre quem faz um pedido
De isto não voltar a acontecer.

Os pedidos serão ouvidos
E tomados em atenção!
Medos antigos serão vividos
Criando assim uma organização

Uma organização que promete lutar
Para que a paz possa manter
E com a guerra terminar
Onde estiver a acontecer.

Fui feliz um dia!

Fecho os olhos e choro
Não consigo controlar
Pois quem eu adoro
Já não está para me amar.

A dor não desaparece
Segue sempre no meu peito
Uma imagem que permanece
Linda como era, um ser prefeito.

Não me sais do pensamento
Mas lembrar-te faz-me sofrer
Pois recordo cada momento
Em que procurei te ter.

E ardo de raiva, de rancor
Por ter sido descuidado
E não ter aproveitado melhor
O tempo que tinha ao teu lado.

Agora foste embora
E nada pude fazer
Não está na minha hora
Mas custa-me te perder.

Fecho os olhos novamente
E tu sorris para mim
És produto da minha mente
Mas no desespero, quero-te assim.

Dessa forma perduras
Um pouco mais no meu coração
E vivo feliz nas minha loucuras
Nos meus momentos de ilusão.

Assim irei viver
Enquanto eu me aguentar,
Até ao dia em que morrer
E a ti, me juntar.

Férias com amigos!

Páscoa na terra
Onde melhor para se estar
Em pleno cantinho da serra
Para se poder descansar.

Manhãs para dormir
E aproveitar as tardes
Para se passear e divertir,
E reunir-se com as amizades.

A noite chega, por fim
Com as saídas para o bar
Os amigos juntam-se assim
Para beber e falar.

Novo momento de brincadeira
E copos a esvaziar
Começa a bebedeira
Que se estava a adivinhar.

Saem copos de cerveja
Com groselha ou traçada
Um ou outro que boceja
Enquanto não nos fazemos à estrada.

Já são horas de fechar
Foi uma noite de emoções
Onde se esteve a recordar
Momentos passados, com as mesmas sensações.

7 de abril de 2012

Angustia!

Viajo sem rumo
Sem destino ou direcção
Sou fogo ardente, sem fumo
Poeta sem inspiração.

Vou inventando um caminho
Ao acaso, no momento
Caminhando sozinho
Ou na companhia do vento.

E é nele que procuro
Alguma consolação
Ele é um porto seguro
Para abrir o meu coração.

Cresce dentro do meu peito
O medo de perder
A destreza e o jeito
O que me permite escrever.

Desabafo ao mundo
Toda a angústia que me percorre
Solto um grito profundo
Que ao vento, morre.

E assim me liberto
De todas as preocupações
E fico mais perto
De soltar minhas emoções.

5 de abril de 2012

Liberdade!

Liberdade!
Que palavra será esta?
Parece não ter significado
Pois em boa verdade
Quando algo não presta
É logo censurado.

Liberdade!
Conseguida a ferros
Numa acção sem precedentes
Onde não houve necessidade
De haver mortos e enterros
Para poder libertar as correntes.

Liberdade!
Quebra barreiras de pensamento
Dá asas à escrita e ao dizer
Permite seguir a vontade
De traduzir um momento
Para que todos o possam viver.

Liberdade!
Foste um dia uma bandeira
Um objectivo para lutar
E começas a deixar saudade
Pois agora, de alguma maneira
Estão de novo a te roubar.

Liberdade!
Sempre estiveste ao meu lado
Serás sempre defendida
Com força e humildade
Serei de ti um aliado
Toda a minha vida.

Passado Terminado

És um amor do passado
Que ainda desejo ter
Um doce pecado
Que é impossível esquecer.

Vem à memória
Cada gesto que se trocou
Cada um com a sua história
Que não se continuou.

Mas a vida é traiçoeira
E muitas voltas faz dar
Caindo na ratoeira
Que se pensava escapar.

Assim vou enrolando
Numa teia sem fim
Que me vai sufocando
Por ser algo contrário a mim.

Aproximo! Afasto!
Não sei o que fazer
Apenas que é nefasto
Uma relação assim manter.

A muito custo
Tomo a ferros uma decisão
Poderei não ser justo
Mas é o que manda a razão.

Sigo o caminho traçado
Não oiço o coração
Ponho de lado o passado
E toda esta paixão.

4 de abril de 2012

Crise!

Passa mais um dia
E continua a piorar,
Os momentos de alegria
São passado, para recordar.

Não se vê solução,
Faça-se o que fizer.
Perde-se a noção,
Do que é ter algo para comer.

Perde-se o telhado
Que protegia do frio,
Dorme-se agora encostado
Num muro, à beira rio.

Tento arranjar algo para fazer,
Mas não ajuda a apresentação.
Chamam nomes, querem bater,
Tratam pior que a um cão.

E assim vais perseguindo
Sem forma de sustentar
Negócios alternativos vão surgindo
Traficar droga ou roubar.

Uma pessoa entra em aflição
Tem que se virar por onde der
Entra num banco de arma na mão
Começa a vida que não se quer.

Arranja-se sustento para os mais chegados
Até conseguir voltar a estar
Fora da lista dos desempregados
E de uma forma honesta, trabalhar!

3 de abril de 2012

No vento...

Gritei o teu nome ao vento
E sentei-me a pensar
Se em algum momento
Alguma resposta iria chegar.

Indeciso a ficar ou partir
Começo a me sentar
Quando consigo ouvir
Algo a me chamar.

Olho à minha volta
E fico desorientado
Só estou eu e uma gaivota
Nesta fim de tarde ensolarado.

Levanto-me e presto atenção
De onde vem aquele som
Sinto o vento a tocar-me na mão
Sussurrando-me com o teu tom.

Eras tu que me falavas
Não sei bem como o fazias
Através do vento me mostravas
Momentos das nossas melodias.

O vento parou
E deixei de te ouvir
No meu coração ficou
O desejo de te sentir.

2 de abril de 2012

Meu dia-a-dia

É ainda madrugada
Já me estou a levantar,
A rua está molhada
A chuva passou, para cumprimentar.

Aos poucos vou seguindo,
Os passos que tenho que dar
Um pouco por instinto
Pois ainda estou a acordar.

Faço a barba, o banho já tomado
Escolho a roupa para vestir
O pequeno almoço preparado
Já estou quase a sair.

Arrumar toda a comida
Que levo de casa para comer
Uma mudança na actual vida
Que ainda estou a aprender.

Batem no relógio as 7 horas
Quando a porta estou a fechar
Atrasei com as demoras
Que tive para me levantar.

Vou ao ginásio treinar
Começa assim o meu dia
Logo depois vou trabalhar
Já com outra alegria.

Sonhos!

Sonhos que vem e vão
Que não sei o que significa
Tem uma explicação
Que a razão não explica.

Sonhos de momentos
Que pensei não existir
Transportam sentimentos
Que nunca pensei sentir.

Sonhos de criança
Que qualquer gente tem
Alimentam a esperança
De um dia ser alguém.

Sonhos de adolescente
Onde quem manda é o coração
E que tolda a mente
De amor e paixão.

Sonhos de diversas alturas
Que jamais vou esquecer
Lembram-me das loucuras
Que um dia irei fazer.

1 de abril de 2012

Discussão

De cabeça quente
Começo a discutir,
Digo o que vai na mente
Mesmo que não o esteja a sentir.

Roupa suja é lavada
Que não ajuda à situação.
No fim, não leva a nada
Acabou-se a discussão.

Fica tudo resolvido!
Assim quer parecer,
Mas um zum zum menos esclarecido
Volta a dar o que fazer.

Até haver pulmões
É gritar por todo o lado
Expondo momentos e situações
Até encontrar o "culpado".

E passado o episódio
Que rápido se quer esquecer
Tenta-se enterrar o ódio
Que se acabou de viver.

E não são poucas as ocasiões
Quando a paz se restabelecer
Que não se lembrem das razões
Para a discussão que acabaram de ter.

Sufoco!

Se eu pudesse dizer
A gritar em alta voz
O que por vezes quero fazer
Quando me deixam a sós.

Se tivesse uma maneira
De me poder expressar
E expulsar esta fogueira
Que me está a queimar.

Queima os sentimentos
 E me faz sofrer
Nos longos momentos
Que não te posso ter.

O que será que fiz
Para merecer tal provação
Se tento ser feliz
Sofre mais o meu coração.

Sem ninguém me entender
Fecho em mim, no meu mundo
Começo ai a viver
Pouco a pouco, ao segundo.

E rasgo memórias e conversas
Que tinha no pensamento ou num bloco
Viro tudo às avessas
Até ficar vazio, completamente oco.

Por fim acabo por gritar
E expressar para quem ouvir
Que os problemas são para enfrentar
E não andar sempre a fugir.

Sigo calmo, tranquilo,
Para de novo aprender
Que a vida tem o seu brilho
Para quem a quiser viver.