26 de agosto de 2016

Sem amor...

Sozinho e abandonado
No escuro,
Desesperado,
Não sei o que faço,
Não sei o que procuro,
Mas aos poucos me desfaço
Em pedaços sem valor.

Esquecido e ignorado
Numa ruela imunda
Por ninguém, já amado
Para todos, uma lembrança,
Minha alma se afunda
E com ela a esperança
De um pouco de calor.

Calor humano, real
É o pouco que preciso
Para voltar ao normal
E sair desta solidão
Que me toldou o juízo
E me gelou o coração
Nesta vida sem amor...