6 de novembro de 2013

Deixa-me morrer!

Impotente
Com medo
Sofro em segredo
Abandonada no canto
Onde fui esquecida
Tantas vezes agredida
Por quem não é gente.

Sem querer desistir
Mas sem saber como lutar
Sinto-me a entregar
Meu corpo, minha mente
Que já nada sente.

Vazia
Sem nenhuma emoção
Recordo com frustração
Os momentos vividos
E que me foram retirados
Os entes queridos
À minha frente mutilados.

Mata-me!
Acaba com este sofrimento
Agora que morri por dentro.
E deixa-me sossegada
Nesta vida, que já não tenho nada
E na qual não quero continuar a viver.

Esgotado

Esgotado
Sem força para continuar
Sinto-me derrotado
Sem nada ou ninguém para me agarrar.

Olho em meu redor
Não vejo nada importante
O ódio tomou lugar do amor
Que passou a ser inexistente.

Vazio de vontade
De forças, de intenção
Já não sei qual a verdade
Que comanda cada decisão.

Não tenho destino definido
Nem o consigo definir
Parece já destruído
Antes de começar a existir.

Alguém me pode guiar
Preciso de um caminho
Definido para me ajudar
Algo que não consigo sozinho.

Um ponto de recomeço
Que me faça querer ficar
Pequenas palavras de apreço
Para me fazer acreditar.

Um prémio não merecido!

Amar-te
É um prémio não merecido
Que tenho aprendido
A aproveitar.

Ter-te não te mereço
Quanto mais o teu apreço
Pois não sou ninguém
Faço-te mais mal, que bem
Ainda assim aqui estás
Mas por quanto tempo mais, ficarás?

Teu amor é especial
Desde o momento que o senti
E tenho agradecido
Pelo tempo que tenho vivido
Pois é mais do que mereci.

Amo-te de uma forma
Que não consigo descrever
E qualquer palavra
Que consiga escrever
Não será suficiente
Para mostrar o sentimento
Que vai cá dentro
Desde que tive a sorte de te conhecer.

Apesar de não acreditar
Que este amor era para mim
Lutarei até ao fim
Para o poder viver
E tentar melhorar
Para que possa merecer
Tudo o que tens para me oferecer.