17 de dezembro de 2012

Errar sem saber!

Penso pelo melhor
Mas faço tudo errado
Quando olho à volta
Está tudo terminado.

Afasto quem não quero
Apesar de não me aperceber
E quando dou conta disso
Parece que nada há a fazer.

Sai tudo ao contrário
Mais valia ficar quieto
Deixar de ser pessoa
Para ser um simples objecto.

E assim não decidia
Nem fazia disparates
Deixava de errar
Para fazer parte das artes.

Pois ultimamente
Parece que não sou eu
Já há quem diga
Que o antigo Bruno morreu.

Espero que não tenha acontecido
E que seja tudo passageiro
Pois o Bruno de verdade
Dá-se bem com o mundo inteiro.