17 de outubro de 2012

Negra Rosa!

Noite sombria,
Estou só, abandonado
Minha alma está fria
Meu corpo, gelado.

Uma rosa vai murchando,
Negra como o carvão
Enquanto seco minhas lágrimas
Que vão caindo no chão.

Sem forças para lutar
Para mudar o presente
Vejo o mundo a mudar
Como se estivesse ausente.

Arrasto-me lentamente
Tentando-me levantar
Mostrar para a vida
Que estou aqui para lutar.

Sem dó nem piedade
Deitam-me novamente ao fundo
Entro num duelo profundo
Entre a ilusão e a realidade.

Quem sou?

Já não sei responder
Pois nesta loucura,
Sou o começo do fim
Que escolhi para mim.

E acabo sozinho
Sem ninguém se lembrar
Que existi,
Que desapareci
E que ficou um vazio
No meu lugar!

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