10 de março de 2015

Paro um pouco

Paro um pouco
Deixo cair a caneta
Com que escrevo lentamente
Tudo o que me afecta
O corpo ou a mente...

Paro um pouco
E respiro
Tentado encontrar
A pessoa que eu aspiro
Chegar.

Paro um pouco
Dou descanso à mão
Que não para de escrever
Indo atrás da inspiração
Que teima em desaparecer...

Paro um pouco
Desligo-me da folha de papel
Que, em branco, me desafia
A não duvidar
Do que posso fazer
E assim escrever
O que o coração ditar...

Paro um pouco
Sem intenção de recomeçar
O poema incompleto!

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