17 de dezembro de 2015

Enterro-me na escuridão!

Algo negro,
Insano,
Impuro,
Mundano,
Cresce no meu interior
E suga todo o amor
Que tinha para dar.

Algo que tem envenenado
Alimentando de um passado
Intenso e sombrio
Inrompendo das chamas
Que o frio
Não conseguiu apagar
Transforma meu coração em pedra
Sem capacidade de amar.

Fui-me perdendo aos poucos
Atirado para um abismo interior,
Onde cinzento e escuro
Vivo isolado do mundo
Sem interessar o futuro
De quem me rodeia.

Já não quero saber,
Quero viver isolado
Neste inferno ancorado
Onde não preciso de amar
Onde não possa errar
Por me sentir preocupado.