20 de abril de 2012

Não te esperava!

Não te procurava ainda
Nem sabia o que esperar
Mas pressentimentos da tua vinda
Eram sentidos ao luar.

Não esperava te ver
Nem sequer perceber
Que ao te encontrar
Estaria pronto para amar.

Mas por fim chegaste
E eu não consigo descrever
O que senti quando me tocaste,
O que senti ao te conhecer.

Fortes arrepios!
Eu a gaguejar!
Suores frios!
Não conseguia respirar!

Tu me acalmaste
Ao tocares na minha mão
E quando me beijaste
Pegou fogo meu coração.

Mudaste minha forma de estar
Minha forma de ser
Fizeste-me lutar,
Ter um objectivo para viver.

Hoje te agradeço
Por teres aparecido
Ainda não sei se te mereço
Mas obrigado por teres vindo.

Um dia cais...

Raiva!
Odio!
Desprezo!

É o que sinto por gentalha
Que faz prevalecer
A posição que ocupa
Para ganhar mais poder.

Pensar que os outros
Têm um preço rotulado
Fazendo o que querem
Como um animal amestrado.

O que lhes dá o direito
De tratar seja quem for
Como alguém que não presta,
Sem força de vontade ou sem valor.

Só espero um dia
O mundo a volta dar
Para que quem sofre agora
Poder um dia se vingar.

E ao chegar esse dia
A quem manda agora, mostrar
Que o maior poder
É nem os ver, apenas ignorar.

Enquanto o dia não chega
É erguer a cabeça
E arranjar forças onde não existem
Para que a nossa vontade prevaleça.