21 de janeiro de 2014

Noite em transe!

Noite escura,
Noite calma
Cometo uma loucura
Que no fundo me acalma...

Sinto-me liberto
Sinto-me distante
Cada sentido desperto
De uma forma errante.

Sinto-me poderoso
De olhos enraivecidos
Um ódio ansioso
Para encontrar velhos inimigos.

De uma forma invulgar
Sinto-me invencível
E sinto-me a definhar
Como um ser desprezível.

Estou a ser engolido
Por uma força qualquer
Deixando algures esquecido
O sentido de viver.

Só penso em destruir
O que outrora foi criado
E no fim sucumbir
Quando o trabalho estiver terminado.