23 de novembro de 2012

Ter de acordar

Não quero acordar,
Não quero me levantar
Mas o despertador
Não para de chatear.

Quero dormir!
Mais um instante,
Mais um pouco
Mas o despertador, feito louco
Começa a tocar, enervante
E faz-me desistir
De me manter na cama...

Levanto-me contrariado
Ainda pouco acordado
E tento-me despachar
Mas ainda a pensar
Na cama quentinha
Que fui obrigado a abandonar.

Só quero voltar para lá
Está frio cá fora
Mas em menos de uma hora
Tenho que estar a trabalhar
E ainda me falta acordar
Deste estado de dormência.