7 de agosto de 2015

Despedaçado!

Despedaçado,
Meu coração,
Fragilizado
É atirado ao chão...

Objecto vulgar
Usaste em teu prazer
E sem novo uso para dar
Deixaste-o a morrer...

Abres golpes profundos,
Sangra até ao fim
Leva horas, talvez segundos
Até não te lembrares de mim.

E fico num negro vazio
Onde choro tua ausência
Sacudindo-me de dor e frio
Entregando-me à demência.

Sou uma alma sem ser,
Sem amor nem coração
Sou um corpo a morrer
De uma grande desilusão...