29 de setembro de 2014

Reencontro!

Olhei-te nos olhos
Que tudo pareciam dizer
E vi lá no fundo
Que estavas a sofrer.

Por não me teres contigo
Por estar ao pé de ti
Por apenas teu amigo
Não chegar para mim

Pediste um abraço
Respondi com um beijo
Mais forte do que eu
Cedendo ao desejo.

E vi-te sorrir
E chorar de seguida
Por fazer-te sentir
A dor que estava esquecida.

A dor de me amares
E de eu te amar também
Mas no fim não me teres
E seres de mim refém.

Desculpa ter aparecido
E voltado a te amar
Devia ter ficado escondido
Até a dor passar.

Mas não fui capaz
E continuo a te querer
Mesmo sabendo que tudo
Nos fará novamente sofrer...

24 de setembro de 2014

Sentimentos contrários

Sentimentos contrários
Habitam no meu coração
Fazendo-me perder a cabeça
E com ela a razão...

Faz-me sonhar
Com a total felicidade
Para momentos seguintes
A tristeza, ser a verdade...

Meu espirito vagueia
Sem encontrar o caminho certo
Sem seguir um unico rumo
Sem fazer o correcto.

E com isso,
Sofro sem ansiedade
Por não viver o presente
Sempre a pensar no futuro
Futuro esse, ausente.

Que caminho seguir?
Que decisão tomar?
São várias hipoteses
Que me fazem duvidar
Se alguma que eu escolha
Seja a correcta
Ou apenas mais uma porta aberta
Para eu me enganar.

Dá-me uma orientação
Ou deixa-me de vez
Para que triste ou feliz
Possa ser eu novamente.

11 de setembro de 2014

Sem te ver...

Fecho os olhos
Suspiro!
E recordo o teu cheiro
Que tende a desaparecer
Com a ausência ao meu lado.

Fecho os olhos
E sinto-te ao meu lado
Sonho, acordado
Como se não tivesses partido
Como se a vida não te tivesse fugido
Por entre os dedos
Naquele dia.

Fecho os olhos
E vejo o teu sorriso
Minha fonte de força
Que agora perdi
Mas que nunca esqueci.

Fecho os olhos
E quero mante-los assim
Para te ter perto de mim.

Fecho os olhos
E que fiquem assim fechados
Por mais um momento
Para todo o tempo
Para me juntar a teu lado.

4 de setembro de 2014

Das cinzas faço-me gente...

Das cinzas
Onde me fui encontrar
Encontro o que necessito
Para me levantar.

Junto o básico
Que trazia do passado
Mais amigos e família
Que sei que tenho ao meu lado.

Aos poucos,
Vou-me aos poucos descobrindo.
Crescendo,
Arriscando
E ao mundo, me abrindo.

Volto a confiar,
A entregar-me por inteiro
Volto a amar
E a desafiar-me sem receio.

Aprendo a ser Eu
Como um Eu que nunca quis ser.
E aprendo a errar, aprendendo
Finalmente o que é viver.

3 de setembro de 2014

Ponto final!

Ponto final!
Assim fico decidido
Serei um amigo
Como outro qualquer.
Um que bem te quer
Sem te voltar a magoar
Que estará presente
Sempre que estiveres
A precisar.

Ponto final!
Para o que dizias sentir
Sem estar a mentir
Ou achar o que dizer.
É tempo de viver
Sem receio de falar
Sem receio de magoar
Quem não quero fazer
Nenhum mal.

Ponto final!
Para o que mais houver
O que se possa dizer
Para quem quiser
Ou que possa escrever.

Ponto final!
Para tudo
E para nada em especial

Ponto final!
Para este poema.
Acabou.
Ponto final!

1 de setembro de 2014

Desilusão!

Julguei te conhecer
Mas estava enganada
Sem nunca me perceber
Tinhas outra namorada...

Sem nunca desconfiar
Sorria pelo teu amor
Repartido, agora eu sei
Fingido, sem valor.

Pensava que eras o tal
O destinado para mim
Mas és um homem banal
Que me desiludiste por fim.

Alguém que me usou
Como um brinquedo qualquer
Em vez de me tratar
Como uma pessoa, uma mulher.

Sinto-me traída
Em vários os sentidos
E nunca te vou perdoar
Não é justo o que me fizeste
Não sei como pudeste
Algum dia me amar.

Quero acordar
Deste pesadelo infernal
E verificar que era um sonho
Que nunca te amei
Que eras um sonho, afinal.