28 de janeiro de 2013

O que quero para mim?

Livre,
De pensamento.
Sigo,
O sentimento
Que me liga a ti
Que me trouxe até aqui
A este momento...

E agora?
Qual o próximo passo a dar
O que fica a faltar
Nesta vida?

Para onde devo ir?
Qual o caminho a seguir?
E que decisões tomar?

Não me canso de pensar
Mas não consigo escolher
Tenho medo de errar
Tenho medo de morrer
Sem conseguir atingir
O que tinha pensado para mim...

E se agora chegou o fim?
Se isto era tudo o que era destinado
"Apenas" ter-te ao meu lado
Será assim tão mau?

Sorrio bem alto
Vendo de repente
O que me esconde a mente
E sinto que ao meu redor
Tenho-te a ti, meu amor
E tudo o que já preciso...

23 de janeiro de 2013

Teu mundo!

Liberta o pensamento
Das correntes
Da repressão
E deixa a imaginação
Soltar-se...

Deixa que o sentimento
Venha directamente do coração
Para a mão
E escreva
Sem nenhuma inquisição
Da mente
Ou da razão.

Escreve,
Pelo escrever.
Escreve,
O que vai na alma.
Pois o escrever,
Acalma.

E não sejas intransigente
Não és uma máquina,
És gente
E terás os teus defeitos
Os teus poemas, refeitos
Ou talvez desfeitos
Porque és exigente.

Liberta-te de tudo
E entra no teu mundo
Onde não há limites
Para o que podes pensar
Para o que podes criar.

16 de janeiro de 2013

Difícil explicar!

Profundo...
É o sentimento
Que tenho cá dentro
E não o consigo expressar.

Palavras vão-me faltando
Quando o tento descrever
Por parecer
Que vou simplificando
Aquilo que sinto
O que estou a viver.

Tento demonstrar-te
Mas não consigo atingir
A perfeição
Do que existe no meu coração
E te quero transmitir.

Só se sabe vivendo
E mesmo sabendo
Que não se pode ensinar
Não vou desistindo
Pois, de alguma forma, pressinto
Que te consigo demonstrar...

Escrevo declarações
Repletas de emoções
E ainda assim vazias.
Por não conseguir explicar
O que me fazes sentir
Todos os dias...

14 de janeiro de 2013

Quero soltar-me!

Quero soltar-me
Fugir às amarras
Do meu pensamento,
Libertar o sentimento
À tanto reprimido,
Por vergonha,
Escondido
De quem o deveria sentir.

Quero soltar-me
Mas não consigo
Tenho medo
Do perigo
Que é pensar por mim
De decidir e no fim
Ver que errei
E o que sonhei
Não é realizável.

Quero soltar-me
Deixar as barreiras
Para trás
Sentir do que sou capaz
Sem nada a controlar
Sem ninguém a julgar
O que faço
O que quero
Pela liberdade, desespero
Mas não me consigo soltar...

Quero soltar-me...
Mas já não tenho forças
Já não me consigo erguer
Ficarei preso até morrer
Nesta teia criada
E por mim alimentada
Sem sequer saber!

10 de janeiro de 2013

Decidir...

Múltiplas opções
Caminhos
Decisões
Sem nenhuma orientação
Um sinal
Uma direcção
Para o que temos de fazer.

Como pode ser
Como podem exigir
Não errar
Não mentir
Se no meio da confusão
Qualquer opinião
Leva-nos a um caminho diferente

O que fazer
Quando se perceber
Que estamos enganados
Que os passos traçados
Não eram os que queria
Não segui o caminho que devia
E não me revejo onde estou.

Como podemos ser largados
Neste mundo, abandonados
E no fundo pedir
Que consigamos definir
O caminho a seguir
Para sermos bem sucedidos.

9 de janeiro de 2013

Respira...

Respira...
Com calma!
E no interior da alma
Procura a inspiração
Que faz bater teu coração
E te leva a escrever.

Respira...
Bem fundo!
E desperta
Desse sono profundo
Onde te encontras sozinho
Sem certeza do caminho
Que percorres...

Respira...
E deixa o ar entrar
Acompanhado de coragem
Para seguir a viagem
Em direcção aos sonhos
Que tens vindo a desistir.

Respira...
Deixa a força regressar
E te fazer levantar
Para que possas prosseguir
O caminho que te surgir
Sem nunca duvidar.

Respira...
Para que não deixes morrer
Para que não faças desaparecer
O que tens de melhor
Na amizade e no amor
Que tens ao escrever.

7 de janeiro de 2013

Sonho terrível

Sonho,
Acordo
E com medo
Recordo
Do que acabei de sonhar.

Estavas tão presente
Ao mesmo tempo ausente
E vi-te partir
Sem te poder seguir
Sem te poder travar.

Não tenho sinais de ti
E nesse dia sofri
Por ouvir no jornal
De um acidente brutal
Onde seguias tu.

Meu coração,
Parou
Meu corpo,
Se revoltou
E fez-me desmaiar.

Acordei sobressaltado
Meio revoltado
Com a tua morte prematura.

A vejo que sonhei
Estás ao meu lado,
Onde te deixei
Foi um sonho mal sonhado.

2 de janeiro de 2013

Descoberta!

Sozinho
Perdido
Pelo caminho
Escondido
Que tenho que trilhar.

Medo
Do escuro
Em segredo
Procuro
Como me encontrar.

Anseio
Uma resposta
Receio
Pela pergunta
Que tenho de fazer.

Estremeço
Com a caminhada
Não reconheço
A estrada
Que estou a percorrer.

Meu corpo estremece
Teima em rejeitar
A verdade que lhe aparece
De quem sou
Do que vou ser
E recusa perceber
Que só resta aceitar
E tentar remediar
No tempo de vida que lhe restou.