10 de setembro de 2013

Ferido de morte

Refugio-me no meu mundo
Rodeada de solidão
Para resolver uma vez mais
A dor de uma desilusão.

Como pude acreditar
Em tudo o que dizias
Quando da tua boca
Apenas saíram mentiras.

Feriste-me de morte
Meu orgulho foi ferido
Atirei meu coração à sorte
Numa batalha
Que não podia ter perdido.

O sentido da vida
Deixou de existir
A partir do momento
Que te vi partir.

Neste enigma do amor
Saio sempre a perder
E sempre que me entrego
Acabo uma vez mais a sofrer.

Até ter o coração curado
Serei gelo, duro de quebrar
Fechando-me em qualquer lado
Para que nunca mais volte a amar.

(Desafio lançado por uma amiga)