16 de maio de 2012

Livro aberto

Abraço-me a ti...
Não preciso de falar
Pareces-me conhecer
Através do meu olhar.

Sou um livro aberto
Que já conheces de cor.
O meu medo, meu receio,
Minha alegria, minha dor.

Em ti encontro repouso
Minha paz interior
Em ti arranjo baterias
Para suportar o mundo exterior.

A ti devo o que sou
Pela força que tens dado
Pelos momentos difíceis
Que passaste ao meu lado.

Neste momento de tristeza
Sei com quem posso contar
Estás novamente ao meu lado
Para uma vez mais me acalmar.

Nova pagina escrita
Num livro que não para de crescer
Onde espero ter-te ao meu lado
Cada ano que envelhecer...

Destruido!

Loucura!
Após ser abandonado
Por ti, antes adorado
Antes da tua aventura.

Saudade!
Dos dias de antigamente
Que recordo em minha mente
Onde não sabia a verdade.

Dor!
Que rasga violenta o meu peito
Deixando um buraco, desfeito
Onde já não existe amor.

Cruel!
Por ser novamente usado
Por me ter de novo apaixonado
Quando não soubeste ser fiel.

Escuridão!
Onde me encontro de momento
Vazio de cada sentimento
No meu coração.

Falar!

Falar!
Algo que custa fazer
Mas não devia custar
Pois serve para perceber
O que o outro quer expressar.

Falar!
Sem arranjar confusão,
Sem ser para picar
Utilizar em prol da razão
E não do criticar.

Falar!
Quando um olhar não basta
Quando um gesto parece afastar
E como ele nos arrasta
Para não mais voltar.

Falar!
Para evitar mal entendidos
Que nos levam a afirmar
Sentimentos não sentidos
Fazendo o outro chorar.

Falar!
Enquanto é livre de se fazer
Enquanto não for a cobrar
Para te fazer perceber
Que se resolve as coisas a conversar.