28 de dezembro de 2012

Viver sem ti!

Solto um grito de revolta
Por não te ter mais
Um grito que abafa o choro
Por saber que te vais...

Partes para não voltar
Sem olhar para trás
Sem dares uma última hipótese
De tentar te recuperar.

Vejo-te partir
Sem nenhuma reacção
E vou em parte contigo
Já que levas meu coração.

Ele será sempre teu
Já não o quero, sem ti
Para mim ele morreu
Desde que nosso namoro teve um fim.

E agora sozinho
Não sei o que fazer
Perdi o caminho
Que estava a percorrer...

O fim do mundo não vem
O fim da vida também não
Irei viver o que faltar dela
Em total solidão...

21 de dezembro de 2012

A tua voz...

No silêncio profundo
Oiço por um segundo
A tua voz a me chamar...

Olho em cada direcção
Num rasgo de emoção
Sem nunca te encontrar...

Apodera-se de mim
Um desejo sem fim
De te alcançar...

Mas vejo-me amarrado
E também amordaçado
Sem forma de me soltar...

Tento ganhar coragem
Para soltar-me desta miragem
E te procurar...

Esquecendo os meus medos
Expondo os meus segredos
Para te poder conquistar...

Esvazio a minha alma
E com toda a calma
Começo a levantar...

Soltando-me da corrente
Que existia na minha mente
E não me deixava te alcançar...

Agora, liberto
Faço o que é certo
Para a ti chegar...

Assim que te vi
Não sei o que senti
Mas nunca te vou largar...

20 de dezembro de 2012

Falhar demais!

Recuso-me a desistir
Atirar a toalha ao chão
Não te vou deixar partir
Levando o meu coração.

Sei que errei
Mas posso mudar
Pois não me perdoarei
Se não tentar.

Faço tudo ao meu alcance
Para poder merecer
Uma nova chance
De me dar a conhecer.

Mas vou errando
Vezes demais
E o teu olhar vai mostrando
Que já não dá mais.

Partes sem te despedir
Num sinal de desilusão
Por não conseguir transmitir
Segurança na decisão.

Fica um vazio em mim
Que teima em não sarar
Lembrando-me do fim
Que não soube evitar.

18 de dezembro de 2012

Acção ou Reacção?

Foi acção
Ou reacção?
Não consigo distinguir
Mas foi a solução
Que o meu coração
Dizia existir.

Queria te ter
Mas tinha que merecer
A tua companhia ao meu lado
Para conseguir te compreender
Tive que conhecer
Bem o meu passado.

Quem sou? Já não sei
Apenas me reinventei
Para poder seguir em frente.
A ti te encontrei
E por ti lutarei
Para sempre? Possivelmente.

Passado tanto tempo
Ainda me lembro do momento
Em que te conheci
E o simples movimento
Do teu cabelo ao vento
Despertou o que senti.

Resta então perceber
Se foi reacção ao teu mexer
Que me deixou apaixonado,
Ou uma acção sem me aperceber
Na ansia de te conhecer
Mal chegaste a meu lado.

17 de dezembro de 2012

Errar sem saber!

Penso pelo melhor
Mas faço tudo errado
Quando olho à volta
Está tudo terminado.

Afasto quem não quero
Apesar de não me aperceber
E quando dou conta disso
Parece que nada há a fazer.

Sai tudo ao contrário
Mais valia ficar quieto
Deixar de ser pessoa
Para ser um simples objecto.

E assim não decidia
Nem fazia disparates
Deixava de errar
Para fazer parte das artes.

Pois ultimamente
Parece que não sou eu
Já há quem diga
Que o antigo Bruno morreu.

Espero que não tenha acontecido
E que seja tudo passageiro
Pois o Bruno de verdade
Dá-se bem com o mundo inteiro.

12 de dezembro de 2012

Luto!

Custa a aceitar
Mas foi a melhor solução
Teres de partir
E deixar-me na solidão.

Foi melhor assim
Não foi preciso sofrer
Mas custa estar sem ti
Não sei que fazer.

Já era esperada
Mas a esperança era adiar
Uma morte anunciada
Que não tinha dia para chegar.

O tempo foi passando
E foste ficando pior
Por muito que custe
Partires foi o melhor.

Mas o vazio que deixaste
É difícil de preencher
E quanto mais penso nisso
Mais ele teima em doer.

Hoje estou de luto
Por me deixares por momentos
Mas ficam comigo os conselhos
As conversas e sentimentos.

7 de dezembro de 2012

Vida a dois!

Não consigo ficar parado
Com tanta alegria
Por te ter ao meu lado
A cada novo dia.

É um sonho
Tornado realidade
Que viemos construindo
Com trabalho e simplicidade.

Novos desafios aparecem
Com o passar do tempo
Resta-nos o apoio do outro
E o nosso sentimento.

Quando formos velhinhos
E pensarmos no que fizemos
Espero ver na tua cara um sorriso
Por termos vivido como quisemos.

Enquanto esse tempo não chega
O melhor é aproveitar
E ficar com um sorriso nos lábios
Todos os dias ao acordar.

5 de dezembro de 2012

Coração Destroçado!

Escrevo tristemente
Porque anda assim o coração
Já não chora
Mesmo que tente
Tamanha é a desilusão...

Um buraco se formou
Onde julgava ser mais forte
E o que abalou
O orgulho o formou
E fez perder o norte...

Perdi toda a direcção
Já não sei por onde caminho
E em mim, sinto o espinho
Cravado sem compaixão
Desfazendo a ilusão...

E agora vendo a realidade
Não sei que fazer
Eis a verdade!

Quando souber a solução
O tempo terá passado
E já não terei ninguém ao meu lado
Apenas a solidão.

A lembrança do que foste

Algo se perdeu
Quando? Não sei
Mas já não és a mesma
Já não és quem amei...

Não sei como justificar
A razão da transformação
Mas quando te olho percebo
Que já não mexes com o meu coração.

És quem queria ao meu lado
Quem sonhava um dia ter
Mas parece que quando te tive
Só te soube perder.

Olho para o passado
Vejo todas as opções
E reparo que nos problemas
Não segui as melhores soluções.

O orgulho nos afasta
Pois não queremos ceder
E aos poucos vai morrendo
O amor que deveria crescer...

28 de novembro de 2012

Teia

Envolvo-me numa teia
De onde não quero sair
Uma zona de conforto
Que não sabia existir.

Ela me protege
Me faz sentir segura
Sei onde me leva
A qualquer hora,
A qualquer altura.

E caio em rotina
Sem me aperceber
Perdendo a hipótese
De arriscar
E aprender...

Rasgo essa teia
Através da curiosidade
E vou correndo riscos
Em busca da liberdade

Que me foi retirada
Numa teia criada
Não para me proteger
Mas para aos poucos, me prender...

Arrisco...
Sou diferente
E de forma irreverente
Procuro ser única
À minha maneira
E esqueço dessa teia
Que criei para mim.

23 de novembro de 2012

Ter de acordar

Não quero acordar,
Não quero me levantar
Mas o despertador
Não para de chatear.

Quero dormir!
Mais um instante,
Mais um pouco
Mas o despertador, feito louco
Começa a tocar, enervante
E faz-me desistir
De me manter na cama...

Levanto-me contrariado
Ainda pouco acordado
E tento-me despachar
Mas ainda a pensar
Na cama quentinha
Que fui obrigado a abandonar.

Só quero voltar para lá
Está frio cá fora
Mas em menos de uma hora
Tenho que estar a trabalhar
E ainda me falta acordar
Deste estado de dormência.

22 de novembro de 2012

Superstição

Não sou supersticioso
Mas deveria de o ser
Pois não passa uma semana
Sem algo acontecer...

São coisas a cair,
E quase sempre a se estragar
É o que devia vir
Mas teima em não chegar...

E quanto tudo parece
Voltar ao normal
Eis que tudo acontece
Voltando ao habitual.

A novidade de última hora
Do que tenho estado a dizer
É estar sol lá fora
E no quarto estar a chover...

As bruxas não existem
É o que se costuma comentar
Mas se alguém conhecer uma
Não se esqueça de me avisar.

Para poder lhe pedir
Para tirar o mau olhado
A ver se começo a ter coisas boas
Em vez de tudo estragado.

19 de novembro de 2012

Sem razão de sorrir...

Sorrir...
Porque razão?
Se numa ilusão
Te deixei fugir
Do meu coração...

Sorrir...
Sem nenhum motivo
Desde que te perdi
E contigo o juízo
Que restava em mim!

Enlouqueço
Neste dura existência
Sem a tua presença
Ao meu lado.

E doí
Quando estou acordado
Querendo-te abraçar
E aos poucos lembrar
Que já não te tenho
Que já não te mereço.

Sorrir...
Já não vou de novo saber
Porque depois de te perder
Só quero esquecer
Que estou a viver...

16 de novembro de 2012

Sem tempo...

Saudade...
Dos tempos que escrevia
Por pura alegria
Sem nada mais para fazer
Apenas escrever
O que sentia...

Tempos que já não voltam
E que depressa serão esquecidos
Pelos dias, agora vividos
Não com tempo, mas corridos
Pela pressão da sociedade!

Vida de angústia
De ansiedade...
Por se querer atingir
Um estável patamar
Não tendo tempo para gastar
Numa amizade
Ou para amar
Ou para viver de verdade...

Tudo se perdeu com o tempo
E anda tudo em movimento
Acelerado...
Sem significado...
Esquecendo os poemas
Onde se espalhava sentimento
Que agora não tem espaço
Para existir...

15 de novembro de 2012

Acidente terrível!

Vou estrada fora
Sem pensar no destino
Só interessa o caminho
Que ainda falta percorrer.

Já vou atrasado
Acelero sem pensar
Só quero é chegar
Sem medir consequências.

Acelero bem a fundo
Chego ao máximo num segundo
E vejo a paisagem a passar
Sem me preocupar

E sem me aperceber
Sem dar por ela a acontecer
Só vejo um carro a embater
E tudo escurece...

Minha alma adormece
Meu corpo, parado permanece
Já não sei onde estou
Só me lembro que o carro captou!

Não percebo a situação
É tudo uma confusão
Apagou-se a minha mente
Fiquei "preso" no acidente.

Sinto alguém me tocar
Mas custa-me a "acordar"
Estou dormente, sem saber
O que se passa em meu redor
De onde vem este odor
Que me chega ao nariz...

Tento-me me mexer
E sou obrigado a parar
Alguém me diz para me acalmar
Com lágrimas a cair.

Quando tento perceber
A razão do sofrimento
Vejo, sem querer
Que estou sem me mexer
Não por estar amarrado
Mas por ter ficado impossibilitado
De fazer qualquer movimento.

Vida planeada...

Projectos!
Planos!
Nada mais são
Que guias para a vida
Que deve ser vivida
Em vez de planeada.

Muito fica no papel
Ou simplesmente
No pensamento
Não aproveitando o momento
Que se deve viver.

E tudo para quê?
Para não arriscar?
Por ter medo de falhar!

A vida deve ser vivida
Por vezes pensar
Noutras, atirar
De cabeça, por impulso
E ir de encontro à novidade
Para ter a intensidade
Que se vai perdendo.

Rasga os projectos
Que não vais realizar
E passa a te concentrar
No que é importante
No dia-a-dia, no instante.

E quando olhares para trás
Sem a vida planeada
Verás uma vida recheada
De planos vividos
Que nunca foram escritos
E não ficaram por fazer.

13 de novembro de 2012

Caderno Vazio

Não consigo descrever
O que estou a sentir
Quero escrever
As palavras não querem sair...

São poemas em rascunho
Vários apagados
São ideias vazias
Poemas falhados!

Só penso em desistir
Não sou bom o suficiente
Teima em não surgir
Algo surpreendente.

Palavras sem sentimento
Que não conseguem exprimir
O que sinto no momento
Que não deixo fluir.

Não encontro a solução
Para estes problemas
E vai ficando vazio
O caderno dos poemas.

E só me apetece rasgar
Tudo o que já escrevi
Guardando o que sinto
Apenas para mim.

8 de novembro de 2012

Sem saída...

Acusações sem sentido
Fazem despoletar
Uma discussão continua
Que teima em não terminar.

Vai ficando resolvido
Pelo menos assim parece
Mas eis que à pequena coisa
Nova discussão acontece.

Tentamos suavizar
Não é assim tão importante
Mas discussões pequenas
Fazem um estrago gigante.

É uma saturação
Que vai crescendo aos poucos
Deixando os companheiros
Cada dia mais loucos.

E chega-se a um momento
Que apenas resta uma saída
Onde o desejo de não sofrer mais
É maior que o sentimento.

Acaba-se assim
Um amor de anos
Levando consigo
Todos os planos.

6 de novembro de 2012

Descrever o amor!

Recorro da escrita
Para conseguir me exprimir
Mas mesmo desta forma
Não encontro as palavras
Para dizer tudo
O que estou a sentir.

E vou me ultrapassando
Sempre na busca do melhor
Para que de forma directa
Ou mesmo indirecta
Consiga encontrar a melhor forma
De descrever o amor.

Inúmeras tentativas
Quase todas falhadas
Encontram-se no chão
Em folhas totalmente rasgadas.

Não vou desistir
Vou continuar a procurar
De uma forma
De mostrar a todos
Como é bom
Poder te amar.

E sempre que chegar
A um beco sem saída
Sei que te tenho a apoiar
Ao meu lado a incentivar
E ao ter-te como inspiração
Abre-se o meu coração
E nele vou buscar
As palavras que procurava.

Constipação!

Algo tomou conta de mim
E não me quer largar
Sinto que aos poucos
Me começa a dominar.

Controla minha vontade,
Meus estados,
Minhas decisões.
Controla minha ansiedade,
Meus pensamentos,
Minhas emoções.

É uma forte dor
Que me apanha a cabeça
Parece um tambor
Que nunca cessa.

Deixa-me de rastos
Sem vontade de lutar
Pois a cada gesto
Sinto a dor a piorar.

Vou-me arrastando
Até na cama me meter
Só quero fechar os olhos
E conseguir adormecer.

Acordo bem cedo
E começo a averiguar
Se a dor me deixou,
Se o tambor parou de tocar.

E fico satisfeito
Por ter a cabeça para mim
A dor foi-se embora
A constipação chegou ao fim.

4 de novembro de 2012

Aproveitar o tempo!

Segundos
Minutos
Horas
Sem saber o que decidir
Se ficar,
Se fugir
E com o tempo a passar...

Olho para o relógio
Completamente concentrado
Tentando dessa forma
Manter o tempo parado.

Mas ele teima em passar
Não consigo controlar
Por muito que me esforce
Por mais que o tente aguentar.

Então tenho que agir
Mas já vou atrasado
Não me deveria permitir
Ficar tanto tempo parado.

Já perdi o tempo
Já não vou conseguir
Não neste tempo
Talvez no tempo a seguir...

Mas como foi possível
Não me ter percebido
Que o tempo não pára
É nosso "inimigo"

Não deixa aproveitar
Os momentos importantes
E parece demorar
Naqueles mais irritantes.

Mas só assim damos valor
Ao tempo bem passado
E lutamos por mais minutos
Com tais pessoas ao nosso lado.

Por isso não vou deixar passar
Mais um segundo a pensar
Vou sair,
Vou decidir,
Vou viver
Até o tempo deixar!

31 de outubro de 2012

Nascer de uma amizade

Muito tempo passou
Desde o dia que te conheci
E algo mudou
Quando? Não senti...

Foram mudanças pontuais
Que não fomos notando
Mas a pouco e pouco
Fomo-nos aproximando.

Amigos virtuais
Conversas de circunstancia
Amigos, como os demais
Que fomos conhecendo

Conversas diárias
Ou tempos sem nos falar
Até que numa altura
Tudo veio a mudar.

Talvez pela idade
Ou do projecto em comum
Mas sinto que hoje
Já não sou mais um.

Uma amizade que foi crescendo
E tomando o seu lugar
Criando forte raízes
Que se instalou, para ficar.

30 de outubro de 2012

Acidente marcante!

Acordo a suar
Numa noite fria de verão
Na rua, a trovejar
Novo clarão.

Fecho os olhos
Não quero ver mais nada
Oiço carros a passar
Estou no meio da estrada.

Assusto-me e deliro
Como vim aqui parar?
Se estava no meu quarto
A acordar!

Corro, saio dali
Sigo, sem olhar
Bato numa parede
Que não devia lá estar.

Não sei onde estou
Como pode isto acontecer?
Encontro em zonas diferentes
Sem nunca me mexer.

Uma mão me agarra
No meu ombro ensanguentado
Olho para trás a medo
Não tenho ninguém a meu lado.

Grito com medo
Com toda a força que tenho
Corro pela praia fora
Preciso de um banho.

Preciso de acordar
Nada disto pode ser realidade
Oiço-te a chamar
Sem te ver, na verdade.

Pareço um boneco
Estou a ser sacudido
Oiço novamente tua voz
Bem junto ao meu ouvido.

E acordo a suar
Deste pesadelo
Contigo a me chamar
E a passar a mão pelo cabelo.

Mais uma noite terrível
Desde aquele triste acidente
Não o consigo esquecer
Por muito que o tente.

29 de outubro de 2012

Ao olhar para ti!

Neste dia escuro
Acordo ao teu lado,
Fico a olhar para ti
Com um olhar apaixonado.

Perco-me no teu cabelo
Observo-te a dormir
És mais do que merecia
Por muito que custe a admitir.

És o que de mais precioso
Tenho para preservar
Um tesouro escondido
Que o nosso amor veio revelar.

Com o passar dos dias
Um desafio constante
Fundir nossas teimosias
Para criar um ambiente cativante.

É conhecermo-nos mutuamente
E saber quando ceder
Retirar do que temos de diferente
Para fazer acontecer.

Acontecer uma casa
Que possamos chamar de lar
Acontecer uma família
Que procuramos criar.

Limadas as arestas
Para encaixarmos na perfeição
É uma tarefa continua
De esforço e dedicação.

Daqui a uns anos
Olhar para o que foi feito
E ver que os pequenos planos
Deram origem a um plano perfeito.

26 de outubro de 2012

Família!

Um canto seguro
Que posso sempre contar
E sei que se for necessário
Posso sempre voltar.

A base de quem sou
Que me fez crescer
Tudo o que tenho
A vós tenho que agradecer.

São um dos meus pilares
E serão sempre relembrados
No presente e para o futuro
E em todos os momentos passados.

Este poema é para vocês
Avós, Pais, Irmã e Irmão
E que estejam sempre presente
No meu coração.

24 de outubro de 2012

Parabéns Mãe!

O tempo não para
Estamos sempre a aprender
E quando menos reparamos
Estamos a envelhecer.

O tempo não espera
Não volta para trás se pedirmos
É viver enquanto podemos
Até mais uma "primavera"

E é bom poder recordar
O tempo que para trás deixamos
E sorrir por constatar
A forma como o aproveitamos.

Por isso não percas tempo
Não caias na ansiedade
De ver como é o dia
De como se transforma a realidade.

É um dia especial
Nascemos e mudamos o mundo
Que se repita por muitos 
É o meu desejo mais profundo.

Não quero ver-te a chorar
Nem triste pelo momento
É dia de festejar
A tua chegada, teu nascimento.

23 de outubro de 2012

Como tudo Começou...

Já faz algum tempo
Mas não me esqueci
Daquele momento
No banco do jardim.

Foi um dia normal
E de grande simplicidade
Onde nasceu um amor
De uma boa amizade.

Não sei como aconteceu
Foi rápido para perceber
Mas de um momento para o outro
Não te quis mais perder.

Olhei nos teus olhos
E fechei cá dentro a timidez
E disse o que sentia
Tudo de uma vez.

Vi tua cara espantada
Com o que tinhas ouvido
Pouco tempo depois
Vi que não tinhas percebido.

Acalmei meu peito
Que pulsava de ansiedade
E repeti, mais calmamente
Pois não havia outra oportunidade.

Teus olhos brilharam
Ao perceberem o que dizia
No teu sorriso que adoro,
Mostravas com a tua alegria.

E assim começou
Naquele banco de jardim
O amor que nos juntou
E nos trouxe até aqui.

Apenas eu!

Tento ser diferente
Como forma de te agradar
Mas se engano toda a gente
Não me consigo enganar...

Não sou como me mostro
Por muito que possa tentar
É uma ilusão que mantenho,
Mas tem de acabar.

Chega de ser uma mentira
Chega de ser uma ilusão,
Tenho de ser eu mesmo
Aceites isso ou não.

Com tempo e calma
Quem sabe como vai ser
Pode ser com o tempo
Me aprendas a conhecer.

Não sei se serei melhor
Mas serei um desconhecido
Que lutará pelo teu amor
Começando como amigo.

Mas se te quero para sempre
Apenas eu tenho que ser
Para poderes escolher
Se me queres a teu lado.

E casa não gostes
Do que sou na realidade
Ficarás na minha lembrança
E restará a amizade.

22 de outubro de 2012

Nada Sei

Para onde virar
Se não sei para onde seguir
Se não sei onde chegar?

Sinto-me perdido
Para onde quer que olhe
Não vejo nada do que quero
Não vejo o que espero.

Mas estou tão confuso
Que nem sei o que pensar
O que espero realmente?
Não sei exactamente...

Aqui não estou bem
Noutro local? Também não...
Que confusão será esta
Que sinto no meu coração?

Já não tenho uma casa
Um porto seguro para voltar
Já nem o meu próprio corpo
Consigo chamar de lar.

Quero poder me soltar
E descobrir outro mundo
Encontrar num novo lar
Nesta loucura sem rumo.

Já me sinto exausto
E cansado e tentar perceber
Porque não me sinto contente
Na vida que estou a viver.

19 de outubro de 2012

O teu abraço!

Saí do caminho
Destinado para mim,
Vagueio agora sozinho
E não sei para onde vim.

Olho em redor
E tudo parece diferente
Não sinto o teu calor
No meio de tanta gente.

Onde estou, não reconheço
Nem sei como daqui sair
Ter-te não mereço
Desde que decidi fugir.

Se te pudesse dizer
O quanto estou arrependido
Por ter querido viver
O que achava não ter vivido.

E agora frente ao espelho
Vejo um corpo frio
Onde no lugar do coração
Ficou apenas um vazio.

Solta-se uma lágrima, a única
Que por ti consegui chorar
E recordo-me do teu abraço
Que queria agora, para me aconchegar.

18 de outubro de 2012

Venho de mãos vazias

Venho de mãos vazias
Sem nada para oferecer
Apenas humor e simpatia,
Amizade e ombro amigo
Que em caso de perigo
Te poderás recolher.

Venho de mãos vazias
Apenas com boa vontade
De ver um sorriso teu
Que me faça ganhar o dia
E transforme em alegria
Esta vida de ansiedade.

Venho da mãos vazias
Mas com o coração carregado
De um amor endiabrado
Que por ti nasceu,
Que aos poucos cresceu
E precisa de ser libertado.

Venho de mãos vazias
E não custa sonhar,
Que ao dizer-te o que sinto
Acho o caminho desse labirinto
Que acede ao teu coração.

Venho de mãos vazias
Mas com algo vou regressar
Pois tenho-te a me acompanhar.

O Baú!

Começa-me a faltar forças
Não consigo recordar
Preciso de uma pausa
Para de novo me encontrar...

E vou recortando
As memórias do passado
Tentando a todo o custo
Manter esse tesouro bem guardado.

Procuro o lugar perfeito
Digno dos meu pensamentos
Onde fique em repouso
Locais, pessoas e sentimentos.

Nada me parece suficiente
Até o ver, bem escondido
Aquele baú antigo
Já na infância existente.

Nada melhor
Que um velho amigo para receber
O que fui enquanto gente
E que me estou a esquecer...

E vou-me esvaziando
De tudo o que fui no passado
Partindo para novas memórias
Mais recentes, a teu lado!

Não vais voltar!

Cansado de esperar
Vou olhando para o tempo
Devias cá estar
Já! Agora! Neste momento!!!

Mas tu não vens
Nada indica que vás chegar
Não sei o que fazer,
Onde te procurar.

Faço metros automaticamente
Minha mente está adormecida
Ando para trás e para a frente
A pensar em toda a minha vida.

Para o relógio solto um olhar
O medo apodera-se de mim
Outro comboio a chegar
Mas não há sinal de ti!

Sinto o vazio
A rodear-me lentamente
Não vais voltar como prometido
Percebo agora, tristemente.

Deixo-me cair, por fim
Com a dureza da verdade
De ti não restou nada
Nem um pingo de amizade.

Dou meia volta, já refeito
Da minha nova condição
E tratar do coração desfeito
Que deixaste na minha mão.

17 de outubro de 2012

Negra Rosa!

Noite sombria,
Estou só, abandonado
Minha alma está fria
Meu corpo, gelado.

Uma rosa vai murchando,
Negra como o carvão
Enquanto seco minhas lágrimas
Que vão caindo no chão.

Sem forças para lutar
Para mudar o presente
Vejo o mundo a mudar
Como se estivesse ausente.

Arrasto-me lentamente
Tentando-me levantar
Mostrar para a vida
Que estou aqui para lutar.

Sem dó nem piedade
Deitam-me novamente ao fundo
Entro num duelo profundo
Entre a ilusão e a realidade.

Quem sou?

Já não sei responder
Pois nesta loucura,
Sou o começo do fim
Que escolhi para mim.

E acabo sozinho
Sem ninguém se lembrar
Que existi,
Que desapareci
E que ficou um vazio
No meu lugar!

Teu sorriso!

Onde estás?
Não te consigo encontrar
E não me canso de procurar
Pelo teu sorriso...

Aquele gesto preciso
Que me fazia ganhar o dia
Pela tua alegria
Contagiante.

Mas desapareceu!
Algo te aconteceu
E deixei de te ver
E de um sorriso teu ter
Sem me aperceber.

Como não percebi
Que algo estava errado
Que a cada sorriso dado
Escondias uma tristeza?

Não sei se vais me ouvir,
Nem ler o que estou a escrever
Mas se o dia surgir
E te voltar a ver
Espero que seja a sorrir.

12 de outubro de 2012

Pagar a crise!!!

Entramos na faculdade
A sonhar com trabalho
Mas neste momento
Isso é carta fora do baralho.

Se queres trabalhar
Só tens dois caminhos
Estar na rua a gamar
Ou ir para países vizinhos.

Quem fica pelo País
Quem não pode fugir mais
Vê um futuro infeliz
Esperanças desiguais.

O trabalho a aumentar,
Já o dinheiro, nem por isso
Mas só nos resta aceitar
Mais este sacrifício.

Mas paramos um pouco
Apenas para observar
E quem nos pede um esforço
Continua a esbanjar.

Cresce a raiva a indignação
O povo já não aguenta
Apenas alma e coração
Não alimenta.

Coelho, promete pagar,
Mas não com o seu dinheiro!
Vai mas é imigrar
E leva o Governo inteiro!

11 de outubro de 2012

Jogo de Palavras!

Fecho os olhos,
Não adormeço.
Não me consigo desligar.
A ti,
Não te mereço,
Por muito que te possa amar.

Sou feito de ilusão,
De aparência,
Bem montada.
Sou produto do meu coração
Sem coerência
Um pouco de nada.

E nessa mentira estou a viver
Levando para ela
Quem me rodeia.
Fracasso ao tentar,
Com esta vida romper
E enoja-me a ideia.

Não posso continuar assim
Escondendo quem sou
Atrás de palavras feitas
Ocultando o meu "eu"
Em suspeitas
Que nunca mais têm um fim.

Rasgo esta miragem
Queimo os guiões deste teatro
Liberto-me para o real
Neste ponto de viragem.

E esqueço as manipulações
Das palavras em meu proveito
Deixando-me sem jeito
Por finalmente me ver
Como sou, sem me esconder
De todas as reprovações. 

10 de outubro de 2012

Turbulência!!!

Momentos complicados
Que não sei como gerir
Como fazê-los convergir
Para uma situação favorável.

Sinto-me perdido, 
Sem um ponto amigo
Onde me possa encontrar
E parar para pensar...

E vou-me deixando ir
Deixando-me ficar preso
A um canto que desconheço
Mas onde me sinto confortável.

E uma raiva interior
Vai surgindo sem querer
Por me ver a "desaparecer"
Nessa buraco de confusão.

E assim quebro as amarras
Que me toldam a mente
E me retiram as forças
Para seguir em frente.

Reúno todas as energias
Toda a força de querer
Para começar a perceber
O que terá de ser mudado.

E aos poucos vou conseguindo
Encontrar a direcção
Para sair da ilusão
E criar o meu caminho.

Controlo o que quero
E mudo a minha vida
Para os novos desafios
Que criei para mim...

E passo após passo
Vou crescendo com a mudança
Sempre com a esperança
E aprender com a viagem.

E eis que terminou
A turbulência do momento
E restou o sentimento
Do desafio superado.

8 de outubro de 2012

Resistência!

Sinto-me enferrujado,
Preso na minha mente,
Sem espaço para ser arrojado
Para dizer o que sente.

Sinto-me amarrado
Com um fio invisível
Tornando impossível
Ficar inspirado.

Tento-me soltar
Libertar a minha mente
Para conseguir expulsar
O que realmente a prende.

É um percurso complicado
Nada sei como quero
E triste, desespero
E fico angustiado.

Não tenho pressão
Mas sinto-me pressionado.
E não me consigo soltar...

Desisto aos poucos,
Já não estou a conseguir
E digo a mim mesmo:
Algum dia vai voltar a surgir.

E relaxo por instantes
Convicto que é a realidade
Mas sinto que é uma mentira
Que anseio ser a verdade.

E recordo o que já escrevi
Em tudo em que aprendi,
Sorrio para dentro
E escrevo nesse momento.

3 de outubro de 2012

Adiar o inadiável!

Tento estar contigo
Mas algo me prende
Não sei porque não consigo
Porque tem de ser diferente...

Diferente do que quero,
Do que o meu corpo deseja.
Lembrando os momentos,
Em que a tua boca me beija.

Conto os segundos
Para estar ao teu lado
Perco-me em sonhos profundos
Mesmo estando acordado.

E algo acontece
Já não posso ir até ti
Meu mundo desaparece
Por já não estares aqui.

Vou adiando o encontro
Mesmo contra a minha vontade
E perco assim esse amor
Que nunca teve oportunidade
De se mostrar realmente!

2 de outubro de 2012

É tempo...

Tempo de descanso
Tempo de saudade
Do que sempre conhecemos
E do que é novidade.

Tempo de agir
Tempo de dizer ACABOU!
Tempo de fazer surgir
O que se sonhou.

É lutar pelo que se quer
É não deixar fugir
Os sonhos de criança
Que ainda nos fazem rir.

É tempo de mudança
De virar tudo do avesso
De ser alguém na vida
Pois também o mereço.

Deixar de esperar pelas coisas
Levantar-me e batalhar
É tempo quer não volta
E que se tem de aproveitar.

É o momento certo!
O momento é agora!
Vou fazer o correcto
Bater a porta, ir-me embora.

Procurar o meu futuro,
A minha vida, que não encontro
Deixar o presente, que já não aturo
Apenas com o receio de um confronto.

É tempo de tudo!
É tempo de nada!
Agora é o tempo em que mudo
Numa mudança que não mais acaba.

14 de setembro de 2012

Dia de mudança!

Ventos de mudança
Não param de soprar
É uma aventura
Que estou prestes a embarcar.

Não sei o que esperar
Não sei como vai correr
Mas ponho-me a pensar
E sei que não me vou arrepender.

É um passo em frente
Sem volta a dar
Será para sempre?
Estaremos cá para confirmar...

A ansiedade é grande
Já falta pouco para o momento
O dia final de tanto trabalho
Onde se juntam pessoas e sentimento.

Não pode correr mal
Queremos nós acreditar
Será um ponto final
Para algo novo começar.

E a partir desse instante
Será uma luta a cada dia
Para uma caminhada triunfante
Cheio de amor e alegria.

3 de setembro de 2012

Mudar de vida!

Esvazio o meu peito
Respiro bem fundo
Sinto-me desfeito
Neste local imundo.

Tento esquecer
Libertar a mente
Para não ver
O que tenho pela frente.

Ódio,
Loucura,
Tristeza,
Solidão...
É o que vejo em redor
Olhe para que lado for
Nada mais que a desilusão.

O horror que me rodeia
Não pode ser a realidade
Não lutei a vida inteira
Para cair na ratoeira
De ter uma vida de infelicidade...

Preciso de ti!
Minha força para lutar
Para conseguir mudar.

E poder abrir os olhos
E ver mais que destruição
Em cada coração!

28 de agosto de 2012

Segue veloz
Como quem corre sem destino
Quem se engana no caminho
Ou quem perde a voz.

Segue, não se sabe para onde
Qual o mal que lhe aflige?
Do quê ou de quem se esconde?
Qual o medo que lhe atinge?

Ninguém poderá dizer,
Pois não pára para falar
Segue em roda viva até parar,
Até ficar sem forças.

E quando isso acontecer
Já ninguém a quererá ver
Pelo desprezo demonstrado
No presente e no passado.

Que lhe levaram à solidão
A um caminho sem razão,
A um caminho de sofrimento
Que a destrói por dentro...

27 de agosto de 2012

Mágoa!

Mágoa no peito
Que sangra com a tua ausência
Lembra do tempo
Em que na sua inocência
Te aprendeu a amar
Para depois sofrer...

Como recuperar
De um desgosto assim?
Que tirou parte de mim
E que ainda me faz pensar
Nesse maldito olhar
Que me conquistou por inteiro.

Porque não desapareces,
Tu e a tua sensualidade
Com a mentira, na verdade
Dizendo o que quero ouvir
Mas que eu sei que não o estás a sentir.

Desaparece de dentro de mim,
Deixa-me sarar as feridas
Que pelas experiências vividas
Continuam a sangrar
Mas aos poucos a recuperar
Com a ilusão de já não ser
Um boneco, para teu belo prazer...

23 de agosto de 2012

O Cruzamento!

Estrada despida
Sem ajuda por perto
Um caminho sem vida
Um local deserto.

Passo após passo
Vou seguinte em frente
Já não sei o que faço
Já não comando a mente...

Meu corpo percorre
Esta estrada sem fim
Minha mente escorre
Para fora de mim!

Grita por alguém
Mas não obtém resposta
Não encontra ninguém
Está sozinha, exposta.

Sem saber de onde veio
Nem como surgiu
Num cruzamento, estou no meio
Nesse meio, que é o vazio.

E tenho poder de escolha
Mas escolher para onde?

Não sei por onde seguir
Nem por onde continuar a caminhar
Deixo-me por fim cair
Por aqui vou ficar...

22 de agosto de 2012

Lisboa!

Cidade à beira mar,
De amores não esquecidos
Que faz apaixonar
Até os mais distraídos.

Sua beleza natural
E recantos de história
Têm tesouros sem igual
Cada lugar, uma memória.

Cidade sem dormir
Cheia de gente e de folia
Nas suas ruas a alegria
A cada cruzamento, a surgir.

Bate forte o coração
Ao ver seus monumentos
Cheios de tradição
Desde os Descobrimentos.

E por toda a sua existência
Ela é anualmente visitada
Sendo por todos classificada
Como local de excelência.

Boa para passear,
Pelas vistas para o seu rio
Memórias para guardar
De cada recanto mais sombrio.

Tem muito para desbravar
Basta gostar de aventura
Outro tanto para conhecer
Durante o ano, em qualquer altura.

Serão poucos que possam afirmar
Conhecer bem esta cidade que fascina
Pois tem muito para ver
Esta Lisboa, Esta Menina...

Último Suspiro!

Sem forças para lutar
Sem caminhos a seguir
Ponho-me a pensar
Por onde hei-de ir...

Caminho sem sentido
Esquecendo o passado
Choro pelo tempo perdido
Sem te ter ao meu lado.

Assim vou andando
Até onde? Não sei...
Sonho o que fui vivendo,
Vivo o que nunca sonhei.

E agora escrevendo
O que me vai na alma
Sinto que vai chegando
Ao coração, um pouco de calma.

Solto uma lágrima, por ti
Pelos momentos que não passei
Já não sei o que faço aqui
Esta vida não a desfrutei.

E grito bem alto
No momento em que me atiro
Até chegar ao asfalto
E ter o meu último suspiro.

21 de agosto de 2012

Vidas Esquecidas!

Vidas cinzentas
Sem um pingo de alegria
Que perigos enfrentas
Ao nascer de um novo dia?

Vidas sem cor
Sem vontade de ser vividas
Vidas ser amor
Espalhadas pelas avenidas.

Vidas sem chama
E o aconchego de um lar
O chão é a sua cama
Onde acabam por se deitar.

Uma vida em solidão
Por escolha ou imposto
Que não tem uma simples razão,
Uma idade ou um rosto.

Uma vida em sofrimento
Sem a mínima qualidade
Em que se vive ao momento
Conforme se encara a realidade.

Poucos querem a mudança
Por medo ou habituação
Preferem a vida sem esperança
Que uma nova ilusão.

E pela rua vão vivendo,
Sem uma solução,
Na "casa" que escolheram
Até ao ultimo bater do coração.

20 de agosto de 2012

O amor faz-nos sentir...

Simples sentimento
Que ilumina o dia-a-dia
Enchendo o coração
De uma estranha magia.

Faz-nos levitar
Sentir-nos mais poderosos
Faz-nos acreditar
Que somos mais corajosos.

Nada nos atinge
Nada é impossível
Qualquer meta traçada
Parece ser atingível.

Quando é correspondido
Nada é melhor
Vale a pena ser vivido
Quando é um grande amor.

Mas como todas as rosas
Esta também tem espinhos
Levando a desgostos
Quando se escolhem maus caminhos.

E se bom, é magia
Mau é a escuridão
Pois desfaz-nos em pedaços
O pequeno coração.

Terá que ser cuidado
Se esse amor se quiser ter,
Pois um amor abandonado
O mais certo é morrer.

17 de agosto de 2012

Recomeçar...

Sonho acordado
Perdido no mundo
Por não te ter ao meu lado
Em cada segundo.

Tento te esquecer
Levar a vida em frente
Mas a ideia de te perder
Queima intensamente.

Faz arder meu coração
Que sofre com a tua ausência
Faz aumentar a desilusão
Devido à tua indiferência.

Mas nem assim te esqueço
Nem isso me faz perceber
Que melhor eu mereço
Do que estar sempre a sofrer...

Só quero conseguir
Ultrapassar este momento
Para a vida seguir
Esquecendo este sentimento.

E procurar conquistar
Em mim, toda a confiança
Para poder procurar
Um novo rumo, com confiança.

E quando o encontrar
Estar totalmente preparado
Para poder amar
Quem estiver ao meu lado.

16 de agosto de 2012

Na falésia...

No fundo do mar
Em eterna solidão
Ouvem-se vozes a falar
Em plena discussão.

Conta a história
De um grave acidente
Do qual não há memória
Se existiu realmente.

Um casal de namorados
Entregues ao romantismo
Eternos apaixonados
A partir desse dia...

Numa falésia estacionados
Exprimindo sorrisos de alegria,
Quando foram abalroados
Atirados para o abismo.

A partir desse momento
Pela falésia habitam
Causando tormento
Aos casais que os visitam
Sem amor no coração.

13 de agosto de 2012

Reencontro!

Saudade...
Que me leva a viajar
Por onde? Não sei...
Apenas para chegar
Onde possa encontrar
O que sempre procurei
O teu amor e amizade!

Encontro adiado
Por longos momentos
Impossíveis de suportar
Mas que tive de viver
Para um dia reconhecer
Que vale a pena amar
E partilhar sentimentos
Ao teu lado!

Paixão...
Ternura, amor
Marcados a fogo
No meu peito
Fazem curar meu coração
Por outrora desfeito
Pelo ciume, ódio e rancor.

7 de agosto de 2012

Irei lembrar-te sempre!

Num rasgo do passado
Vem um sentimento de saudade
E faz-me desejar
Que possas regressar
E dar novos momentos de felicidade
Que já não voltam, ao teu lado.

Memórias,
Novamente vividas
Que contam histórias
Nunca esquecidas
Que me fizeram crescer
Sem eu mesmo saber.

No meio deste pensamento
Deste sonho diferente
Revejo-te comigo
Numa partida da minha mente
Onde cada momento
É aproveitado intensamente.

Soltam-se emoções
Feridas voltam a abrir
Por novamente lembrar
O dia que te vi partir
O dia em que nossos corações
Tiveram que se separar.

Estarás sempre presente
Dentro de mim
Num cantinho especial
Que escolhi para ti
E que habitualmente
Habito para te encontrar
E assim poder contigo falar

13 de julho de 2012

Fotografias do passado...

Vi fotografias
De um passado que era meu
Mas as imagens de alegrias
Minha mente esqueceu...

Não reconheço as paisagens
Naquelas fotos representadas
Nem as viagens
Por nós partilhadas...

Quem és, já não sei
Foste apagada do passado
Do pouco que recordei
Não te encontro ao meu lado...

És uma pequena miragem
De algo que já esqueci
Uma espécie de tatuagem
Que no presente já me arrependi
De a ter feito...

Já segui outra direcção
Completamente diferente
Onde cada emoção
Me reconstroi a mente
E o coração desfeito...

10 de julho de 2012

Renascer...

Pouco a pouco
Recuperei o caminho
Que tinha perdido
Ao afastar-me sozinho.

Aproximei-me de mim
Aproximei-me de quem me quer
Aproximei-me dos pais e amigos
De irmãos e futura mulher.

Voltei à alegria
À minha espontaneidade
Voltei a ter energia
Para me rir, com vontade.


Voltei a ser quem sou,
Divertido, contagiante
Sem sombras do que passou
Sem estar hesitante.

Desbravar novas oportunidades
Sair da zona de conforto
Não me esquecendo das realidades
Nem do meu fiel porto.

Mas ainda assim arriscar
A ser cada vez melhor
Em não deixar-me ficar
Onde o que faço, não tem valor.

Sinto-me em paz
E isso vai-se reflectindo
Tanto no que sou agora capaz
Como no que vou conseguindo.

E sigo o caminho traçado
Por mim diariamente
Sem esquecer quem está ao meu lado
A apoiar-me constantemente.

9 de julho de 2012

Esqueci-te!

Não estava preparado
Nada fazia prever
Que após estar ao teu lado
Te iria perder.

Não contava ser assim
O final de nossa história
Guardarei para mim
Num cantinho da memória.

Caiu como uma bomba,
Um murro no meu peito
Bem no meu coração
Deixando-o desfeito.

Já devia imaginar
Que isto iria acontecer
Era apenas recordar
O que já me tinhas feito sofrer.

Já sabia com que contar
Mesmo assim arrisquei
Tentar me aproximar
De quem sempre amei.

Mas porquê esse sentimento
Se só me fizeste mal?
Chegou o tal momento
Do ponto final...

Uma página passada
Uma página esquecida
Uma página arrancada
Para sempre da minha vida.

Não quero mais
Saber de ti
Nem para onde vais
Pois para ti, morri.

Não sobrou a amizade
Pois nem disso cuidaste
Já nem sei se é verdade
Quando dizias que me amaste.

Podes me esquecer
Pois de ti já me esqueci
Apenas fica a marca para ver
A dor que por ti sofri.

(Dedicado a quem tem alguém que quer esquecer...)

8 de julho de 2012

Qual a solução?

Não sei onde isto vai parar
Não consigo perceber
O trabalho é a aumentar
E diminui o dinheiro a receber.

Caminha-se a passos largos
Para os níveis do terceiro Mundo
Criando, na sociedade, estragos
A um nível mais profundo.

Muda-se o pensamento
A forma de se estar
Cria-se num momento
Uma geração para queimar.

Fomos mal habituados
Disso não posso negar
Que tínhamos direito a tudo
Que se podia gastar, sem poupar.

Criou-se um problema
Para o qual não têm solução.
Vão testando alternativas
Que não são opção.

A vida está complicada
Dizem a quem quer ouvir
Complicada para quem,
Se passam a vida a fugir?

Fugir das responsabilidade
Fugir dos cortes necessários
Que lhes tirem as regalias
Em vez dos jovens ou da 3ª idade.

Nisso não se toca
Pois não há qualquer motivo
E querem que o povo
Tenha pensamento positivo.

Sem uma mudança geral
Nada mais há a fazer
Que vender Portugal
A quem mais oferecer.

5 de julho de 2012

Inicio Envergonhado!

No embaraço do momento
Tento-me explicar
Qual o sentimento
Que fez vir te falar.

Mas sinto-me envergonhado
Não consigo articular
Palavras com significado
Sem ser a gaguejar.

Fujo de ti
Com as lágrimas a escorrer
Nesse momento senti
Que já não ia ter.

Escondo-me num canto
Até parar de chorar
Quando para meu espanto
Te vejo a chegar.

Meia tímida, a medo
Numa conversa acelerada
Dizes-me em segredo
Que também estás apaixonada.

Fico espantado
Fico sem reacção
Dispara no peito, acelerado
O meu coração.

Levantamo-nos de mão dada
Foi o que sempre quis
És a minha namorada
Quem eu quero fazer feliz.

3 de julho de 2012

Afundo-me na pobreza!

O tempo passa
Mas não acaba o sufoco
Cai na lama
Bem no fundo do esgoto.

Já não tenho utilidade
Para nada nem ninguém
Não restou uma amizade,
Antes eram mais de cem...


Só,
Abandonado,
Na miséria,
Marginalizado!


Deixei de ser pessoa
Passei a ser objecto
Que já não se lembra
Quando teve o último afecto.


Filhos que não me falam
Netos que não conheço
Tornei-me um parasita
Neste mundo em que apodreço.

Não sei quanto tempo me resta
Mas ainda tenho uma esperança
Que esta triste vida
Se transforme numa lembrança.

Para isso tenho que me esforçar
Pois não posso acabar assim
No dia em que parar de lutar
Será o dia do meu fim.

30 de junho de 2012

Esqueço-me!!!

Esqueço-me de ti
Do que vi...
Do que sonhei!

Esqueço-me de mim
Do que sou...
Do que me tornei!

Esqueço-me dos amigos
Dos meu entes queridos
Para quem estou ausente!

Esqueço-me do trabalho
De cumprir o horário
O mesmo de sempre.

Esqueço-me de esquecer,
Pois já não tenho o que recordar.
Esqueço-me de viver,
O que a vida tem para me dar.

Esqueço-me...
Do que ia escrever
Das palavras certas
Para que estas linhas
Façam sentido ao ler.

29 de junho de 2012

Focar-me em ti!

Disperso-me facilmente
No que não é essencial
Esquecendo quase sempre
De viver o actual.

Penso e planeio
Tudo o que possa acontecer
É um devaneio
Que não consigo perder.

Tenho os meus objectivos
Seja para amanha ou a um ano
Podem até não ser cumpridos
Mas assim tenho um plano.

Mas esqueço-me do importante
E não devia esquecer
A tua presença constante
Que me faz querer viver.

É o teu amor
Que me faz focar
No que tem valor
No que devo aproveitar.

E deixar seguir
O rumo natural
Pois o bom há-de vir
Quando for tempo para tal.

Fica escrito, para se ler
Que em ti me vou focar
E tentar me esquecer
Onde a vida me vai levar.

28 de junho de 2012

Seguir em frente!

Rasgo
Em mil pedaços
O que tenho de ti
Para que não chore
Pelos cantos
Para não recordar
O que já sofri.

Apago
O cheiro
Do teu corpo
Que me fazia transpirar
E o sabor
Dos teus beijos
Com que me fazias voar.

Arranco
Dentro do meu peito
Aquele sentimento fugaz
Que me deixava sem jeito
Que andavas por perto
E que agora não satisfaz.

Queimo
O que resta teu
Do meu corpo e mente
Para que sejas enterrado,
Esquecido, ignorado
De agora ao eternamente
Por mim.

Choro
Para limpar meu coração
E sarar as feridas
Causadas pela desilusão
De amar e não ser amada
Por ter sido, por ti,
Conquistada
E agora não ser opção.

E que no fim
Deste enorme contratempo
Possa ter a vida que quis
Agarrando no que de mim restou,
Nas cinzas
Em que este amor se tornou
E ser ele o adubo
Para voltar a ser feliz.

27 de junho de 2012

Foste uma desilusão!

Cada dia que passa
Muda um pouco o sentimento
Que tinha por ti
Até à pouco tempo.

Foram anos de vida
Em que julgava te conhecer
Nada me preparava
Para o que veio a acontecer.

De ti conheço zero.
E o que conheço, dispensava
Já não és quem conhecia
Não és quem eu gostava.

Tratei-te como irmão
Quando não és nem amigo
Foste e és uma desilusão
Perceber-te, já não consigo.

O que pensava sentir
Tem-se aos pouco alterado
Sinto raiva a surgir
Quando estou ao teu lado.

Como podes ser tão frio?
Tratar mal quem te quer bem
Quando não és afinal
Nem um homem, nem ninguém.

Um pouco de coragem
Um pouco de determinação
Já tinham acabado com a imagem
Que és um fraco de coração.

Que não sabe o que quer
Nem que caminho optar
Apenas fazer sofrer
Quem continua a o amar.

26 de junho de 2012

Escutar o coração...

Sem nada para fazer
Deitado no meu quarto
Ponho-me a pensar
Olhando para o teu retrato.

Recolho-me na minha mente
Para um momento de observação
Onde escuto atentamente
O que me diz o coração!

Oiço a sua batida
Num ritmo lento
Que acelera ao pensar em ti
Como se fosse o vento.

Retiro a tua imagem
Privo-me de qualquer sentimento
Acalmando o ritmo
Nesse preciso momento.

Fico mais atento
Ao que ele quer dizer
E oiço a dizer para não desistir
Para fazer o que tenho de fazer.

Como pude não perceber
O que estava a sentir
Fui errando nas escolhas
No caminho que estava a seguir.

É altura de enfrentar
Adversidades e problemas
E finalmente lutar
Pela musa dos poemas.

25 de junho de 2012

Amor Inacabado!

Perdido em pensamentos
Perdido em ilusões
Vivo os momentos
Que não esqueci.

Momentos de amor,
Paixão e desejo
Sentimentos que ficaram
Como o sabor do teu beijo.

Beijo sentido,
Apaixonado, sem igual
Com tanto significado
Que parecia irreal.

E veio a verdade
Que me fez acordar
No final de contas
Apenas estavas a me usar.

E quero-te esquecer
Rasgar-te do passado
Retirar-te do meu peito
Por me teres magoado.

Mas não consigo
Fazer-te desaparecer
És um amor que marcaste
Com a chama do prazer.

Não posso continuar assim
És passado, esquecida
Mas preenches-me a mente
Controlas a minha vida.

Fazes querer procurar-te
Correr riscos por ti
Viver novamente o passado
Passado esse que não esqueci.

Sinto sem forças para lutar
Lentamente vou-me render
A um amor que não existe
E que sei que me vai fazer sofrer.

Mas ficarei feliz
Por te voltar a abraçar
Por sentir novamente os lábios
De quem me ensinou a amar!

24 de junho de 2012

Aprender!

Ninguém nasce ensinado
Estamos sempre a aprender
Mas quem vai aprendendo
Não faz sempre sofrer.

Aprendemos com os erros
É o que oiço dizer
Mas nem todos aprendem
Ou não querem aprender.

Erra-se uma e duas vezes
E a culpa não é nossa
Segue-se a vida indiferente
Colocando os outros na fossa.

Vamos isolando do mundo
Vivendo noutro que criamos
Esquecendo a sociedade
E todos de quem gostamos.

E se fossemos mais humildes
Conseguiríamos perceber
Que aprendendo com os erros
Não tínhamos tanto a perder.

23 de junho de 2012

Começar do zero!

Farto de sofrer
Farto de pensar
No que fazer
Para não me magoar.

Não desisti
Mas não aguento mais
Vou viver sem ti
Chorar, jamais.

O amor não desapareceu
Continuo a te desejar
Mas algo em nós morreu
E só tenho que aceitar.

Vai ser complicado
Imaginar-me separado
Mas é melhor do que o vazio
Que tenho agora ao meu lado.

Ainda sou novo
Tenho muito para viver
Tenho esperança e fé
Que haja alguém que me quer.

Me quer por inteiro
De corpo e de me mente
Em que seja o primeiro
A dizer: Estou presente!

Presente nos bons momentos
E quando houver complicações
Presente a partilhar sentimentos,
Desejos, gostos e emoções.

Enquanto isso não acontece
Só me resta esquecer
Este amor que vivi
E que está a desaparecer.

22 de junho de 2012

Escrever!

Escrever por escrever
Não é a solução
É precisar relaxar
E deixar escrever o coração.

Colocar em palavras
O que vai dentro de nós
Expor sentimentos
Numa única voz.

Nem sempre é possível
Ser fiel ao que vai cá dentro
Complicando o poema
Por um breve momento.

Após resolvido
E deixar ir
Sem pensar no que sai
Apenas continuar expressar
Enquanto cada palavra sair.

Assim que terminar
A escrita não pensada
É ler o que foi escrito
Ver a obra criada.

Nem sempre faz sentido
O que temos como resultado
Mas escrever é assim mesmo
Um projecto inacabado.

E enquanto a inspiração
Surgir sem esperar
Vou andar de caneta na mão
Para novo poema vos dar.

21 de junho de 2012

Futebol Vs Crise

Joga-se hoje
Mais uma decisão
Para o campeonato europeu
Para a nossa selecção.

Pára o país
Para ver a equipa jogar
Esquece-se a crise
Que veio para ficar.

Venham os golos,
As minis e os tremoços
Venha mais um jogo
Que somos gulosos.

Enquanto roda a bola
Não importa mais nada
Sai-se mais cedo do trabalho
Para arranjar lugar na esplanada.

Cada jogo que se fez
É um dia de esquecimento
Dos cortes no orçamento
Que temos para o mês.

Mas isso agora não é importante
Vamos vestir a rigor
Logo é tarde de bola
E que ganhe o melhor...

Enchem-se corações de esperança
A mente de emoção
Que a melhor equipa de hoje
Seja a nossa selecção.

20 de junho de 2012

Cromos do Euro

É uma brincadeira de miúdos
E dai talvez não
Juntar os cromos do euro
Fazendo a sua colecção.

Andar a comprar carteiras
E ver o que se vai encontrar.
Saiu vários repetidos!
Fica no monte para trocar.

Só há na coca-cola
Os chamados cromos especiais
Troca-se caricas e tampas
E no fim só saem os normais.

São novos e crescidos
Em todo lado a verificar
Quais os cromos das suas listas
Outros têm para trocar.

A pouco e pouco vai ficando
A caderneta mais completa
Com todos os estádios e equipas
Símbolos, troféus e cada atleta.

Caminho sombrio

Escuro
Sombrio
É assim o caminho
Que tenho para percorrer.

Foi este que escolhi
E não vou voltar atrás
Por muito que o instinto
Diga que não sou capaz.

Capaz de aguentar
Os problemas que se adivinham
Capaz de resistir
Aos obstáculos que se aproximam.

Não sou de desistir
E nada vai fazer mudar
O caminho para mim
Custe ele o que custar.

No meio da escuridão
Oiço sons de arrepiar
Obrigando a maior concentração
Para não me perder.

Vou seguindo, passo a passo
Sem nunca vacilar
Vejo uma luz
Já não estou no escuro
A algum lado estou a chegar.

Chego ao meu futuro
E olho para o passado
E sinto um orgulho
Pelo percurso marcado
Por desafios aliciantes.

Acabou-se o lado negro
Deste período da minha vida
Fica guardado para recordação
Num cantinho do coração
Para me lembrar do que sofri
Para estar agora aqui
Ao teu lado!

19 de junho de 2012

És quem eu quero!

És quem eu quero
De hoje em diante
De quem eu espero
Ser amigo, marido e amante.

És quem eu quero
Ao meu lado todos os dias
Partilhar contigo
As tristezas e alegrias.

És quem eu quero
Em casa ao chegar
Para quando for necessário
O apoio necessário me dar.

És quem eu quero
Não é de agora, sempre quis
É de ti que preciso
Para ser completamente feliz.

És quem eu quero
E por quanto tempo será?
Não te sei dizer
Mas uma vida não bastará.

Perdi-te por orgulho!

Fui longe neste orgulho
Que só me fez sofrer
Por não compreender
Que te perdia aos poucos.

Não é difícil perceber
Quando deveria ceder
Para que se possa continuar
Um projecto a dois.

Mas não quis ver
Nunca quis saber
E o resultado foi o fim
Um futuro sem ti.

E tudo porquê?
Para poder dizer que tinha razão?

O que ganhei eu?
Se agora estou só
Quando apenas bastaria
Ceder num ou noutro dia.

Para não aumentar
A tensão que andava pelo ar
E rebentar mais uma discussão
A última da nossa relação
Por mais não se aguentar.

E assim vi-te partir
Não por não nos amarmos
Mas apenas por sentir
Que não havia caminho a seguir
Nesta luta de orgulhos.

18 de junho de 2012

Lutar por Portugal!

Cheio,
De vontade!
De força!
De querer lutar!
De agir!

Mas para quê?

Sou apenas mais um
A lutar contra o impossível
Contra o que está destinado
O que é mais acessível.

A força vai desaparecendo
Por não dar resultado
Juntamente com o alento
Por nada ser mudado.

A luta continua!
Mas continua por quem?
Se não existe ninguém
Disponível a arriscar
Para que algo possa mudar
E ser mais justo para todos.

Agir com ideias
Com certezas do que se quer
Mas sem com isso dizer
Que tudo terá que ser abandonado
Pois algo pode ser aproveitado
Do nosso anterior passado.

O que de bom foi feito
Pode-se voltar a utilizar
E os nossos erros
Terão de servir
Como base para não se repetir
No que está para chegar.

Não sou apenas um,
A lutar para o que se passa
Sou mais um
Que esta aventura abraça
Que sonha um Portugal melhor
Onde se tenha orgulho de viver
Onde se possa dizer
Que é o local certo para se estar.

Chorei por ti!

Chorei ao partires
Por não acreditar
Que o meu único amor
Me estava a deixar.

Não consigo perceber
O porquê da decisão
Sabendo que assim
Partirias meu coração.

Onde errei?
O que posso mudar,
Para que um dia
Tu possas voltar?

Não digas que é para sempre
Não quero aceitar
Pois dediquei a minha vida
Inteira para te amar.

Sem ti ao meu lado
Como vou percorrer o caminho
Se não sei para onde vou
Se já não tenho um destino?

Foi duro ver-te a afastar
Decidida no que querias
Não olhaste para trás
Quando estava certo que o farias.

Assim vi-te afastar
Até já não te conseguir ver
Sentado aqui, vou ficar
Até forças conseguir ter.

Forças para me levantar
E seguir em frente
Sabendo que a partir de hoje
Estarás para sempre ausente.

17 de junho de 2012

Desorientado

Não sei o que pensar
Não sei o que sentir
Não sei onde estar
Só quero fugir!

Fugir deste mundo
E levar-te comigo
Fugir do pesadelo profundo
Que me tem consumido.

Mas ir para onde?
Nenhum lugar serve
Para acalmar a sensação
Desta desilusão.

Tento pensar
O que é melhor para mim
Mas sinto-me bloqueado
Porque me sinto assim?

Tento arranjar uma explicação
Meus amigos dão ideias
Mas não tenho a certeza
Se serão totalmente certeiras.

Sei que estou a chegar
A um ponto sem retorno
Em que sinto cada vez mais
O peso do teu abandono.

Por isso vou atrás de ti
E levar-te para onde for
Pois só serei feliz
Se tiver o teu amor.

E se não me quiseres
Não tenho porque ficar
Vou onde o tempo me levar
E lá sozinho, vou acabar.

16 de junho de 2012

Regresso ao trabalho!

Não quero nem pensar
Mas terá de ser
Tenho que voltar
Ao que tentei esquecer.

Acabaram-se as férias
Vou voltar à realidade
Na 2ª espera-me trabalho
É a dura verdade!

Soube bem esta semana
Deu para recuperar energias
E pelo meio tive sorte
De viver algumas alegrias.

Sem vontade de regressar
Mas sem hipótese de fugir
Vou começar a mentalizar
Que o trabalho está a vir.

Venho mais contente
E também mais sereno,
Mas o que se vai notar bem
É que venho bem moreno.

14 de junho de 2012

Slide & Splash

Um dia para recordar
Não podia ser melhor
O vento a soprar
Para afastar o calor.

É dia de brincadeira
Vamos lá escorregar
Hoje não há maneira
De conseguir parar.

Ida ao Slide & Splash
Passar o dia a descer
Os milhares de escorregas
Que há para conhecer.

Do Black Hole ao Tornado
Tudo foi excelente
Bem escolhido foi a altura
Pois não havia muita gente.

Poucas foram as filas
Ainda assim teve que se esperar
Para nalgumas alturas
A chapa na água conseguir dar.

Foi até ao limite
Quase à hora de fechar
Que se veio embora
O calor estava a apertar.

Ainda assim para valer
E ficará na lembrança
As escadas para subir
Para poder ser "criança".

Descer como um maluco
Em cada escorrega diferente
Dobrado ou estendido
De costas ou de frente.

Acabo o dia com um sorriso
Assim bem rasgado
Depois o que preciso
É descansar um bom bocado.

13 de junho de 2012

Santo António

De Alfama à Ajuda
Da Madragoa à Mouraria
São os santos populares
Que trazem festa e alegria.

Enquanto o manjerico
Traz no verso a sua graça.
A sardinha assada
Para acompanhar a marcha.

Deitada numa fatia de pão
Regada apenas com azeite
Comida com a mão
É um enorme deleite.

E pela avenida abaixo
Todos os bairros a marchar
Em plena festa, um concurso
Quem será que ai ganhar?

É também dia especial
Para vários casais apaixonados
Que com as Noivas de Santo António
Já vêem as marchas casados.

É um feriado lisboeta
Uma festa popular
A um grande poeta
Que fez os peixes o escutar.

Assim é lembrado
Todos os anos em Lisboa
Desejando boas marchas
E sardinha da boa.

12 de junho de 2012

Encontro-te na praia!

Chinelo no pé
Pronto para partir
Vou caminhar por ai
Até o destino surgir.

Vou dirigindo-me à praia
Chamado pelo mar
Talvez seja o que preciso
Para me voltar a encontrar.

Ao vê-lo sinto-me melhor
Sei o que quero e o que sinto
Lembro-me de ti, meu amor
E do tempo que já passou.

E voltam as borboletas
A habitar o meu peito
Que tinham partido
Por estares longe de mim.

Gravo no telemóvel
A paisagem, o momento
Envio mensagem para ti
Cheio de saudades e sentimento.

Recebo a tua resposta
Estamos juntos, novamente
Vives de novo em mim
No coração e na mente.

Volto a casa, exausto
Tomo banho para acordar,
Nos lábios tenho um sorriso
Apesar de estar a chorar.

Choro de felicidade
Por te continuar a ter
Sei hoje o que já sabia
Não te quero perder.

Deito-me e adormeço
Nos lençóis com o teu cheiro
Sonho contigo e estremeço
Ao receber o teu beijo.

11 de junho de 2012

Desapareceste!

Sinto um arrepio
Quando penso em ti
Tornaste-te distante
Agora que te queria aqui.

Não sei por onde andas
Nem como te encontrar
Desapareceste do mapa
Sem estar a contar.

Deixei-te desaparecer
Levando contigo a paixão
O arrepio tornou-se gelo
Alojado no meu coração.

Já não te conheço!
Voltou tudo a acontecer.
A pessoa que és no presente
Não é quem esperava ser.

Pensei que tivesses mudado
Quando apareceste novamente
Mas foi por pouco tempo
Que te mostraste diferente.

Jamais te esquecerei
Como nunca te esqueci
Mas já amo outro alguém
Por quem nunca sofri.

O sofrimento que causaste
Abriu um buraco no peito
Partiste e eu deixei-te ir
Pois era o único jeito.

Jeito de não sofrer mais
De podermos viver
Apesar de sabermos
Que não poderei te ter.

Assim num canto de mim
Ficarás adormecida
Para quem sabe ficarmos juntos
Se não agora, noutra vida.

10 de junho de 2012

Semana de férias!

A precisar de descansar
E repensar no que se quer
Uns dias de férias tirar
É o melhor que se pode fazer.

Tudo organizado
Malas prontas para a viagem
Às 7h estou acordado
Falta arrumar, no carro, a bagagem.

Para o Algarve, vou a caminho
Com a chuva como companhia
Não começa como queria
Mas compõe-se devagarinho.

Chego na hora de comer
É altura de cozinhar
Os hambúrguer já estão a fazer
Com massa e salada a acompanhar.

Finalmente o sol a abrir
Tarde de praia garantida
Durante a semana pode continuar a vir
Pois será a minha vida.

8 de junho de 2012

Encontro-te na ilusão

Acordo sem ti ao meu lado
Sem sinal de estares presente
Levanto-me preocupado
Por só te ter na minha mente.

Procuro vestígios teus
Nada existe para provar
Que estiveste junto a mim
Na noite passada, ao luar.

Procuro pelos locais
Onde íamos de mão dada
Coloco fotos tuas nos jornais
Após um mês ainda nada.

O lugar que ocupavas
Na minha vida, no coração
Desapareceu por completo
Como se fosses uma ilusão.

Desapareceste com completo
Nada aponta a seres real
Apenas os momentos que vivemos
Sob o mesmo tecto.

Não tenho de ti noticias
Ninguém ouvi falar de ti
Tenho saudades das tuas caricias
E dos sonhos que contigo vivi.

Não podes ter sido um sonho
O que tivemos era verdade
Já não consigo perceber
Onde acaba a minha realidade.

Exausto e derrotado
Adormeço para esquecer
Sinto-te ao meu lado
Na ilusão de te ter!

7 de junho de 2012

Sonhos a seu tempo!

Sonho em crescer
Para aproveitar
O que não posso ter
Enquanto não lá chegar.

Começo a aproximar
Do tempo que desejava
E agora que estou a chegar
Não é o que pensava.

Parecia uma diferença grande
Ao entrar para a faculdade
Mas chegou a minha vez
E não senti nenhuma novidade.

Trinta anos era ser "cota"
É o que parecia na altura
Essa idade está a bater-me à porta
E ainda só vou a meio da aventura.

Por isso temos sempre a ideia
Que ser mais velho é diferente
Mas quando chega a nossa hora
Estamos como antigamente.

Penso no que já passei
E no que fiz no passado
Apesar de pouco, aproveitei
Mais do que tinha imaginado.

Estou a seguir o caminho
Novos sonhos a surgir
Um com mais carinho
Que desejo mesmo seguir.

A presença de sobrinhos
Faz esse sonho aumentar
Mas sei que ainda é cedo
E que terei de esperar.

Mas sonho pelo dia
Em que saberei que vou ser pai
Irei chorar de alegria
Por o sonho se concretizar.

6 de junho de 2012

Não vás embora!

Sei que não é injusto
Pedir que esperes por mim
Quando não dou sinal de querer
Ficar junto a ti.

Sei que sou um cobarde
Por não ficar contigo
Já pensei em deixar-te ir
Mas também não consigo.

Queria arranjar coragem
Para tomar uma decisão
Mas não tenho certezas
Do que vai no meu coração.

E no meio desta loucura
Vou ficando sozinho
Por não assumir o que sinto
Por ter medo de sofrer.

E sem tomar conta
Vou-te perdendo lentamente
E quando me decido
Estás longe, ausente.

Não vás embora
Peço-te enlouquecido
Não quero acreditar
Que te tenha perdido.

Penso agora em nós dois
No que queria, no que perdi
Só me resta seguir em frente
Infelizmente, sem ti.

Talvez sirva para aprender
Que no meio de tanta indecisão
Deve-se ligar aos sentimentos
E menos à razão.

Recipiente vazio

No silêncio,
Na escuridão
Sinto frenético
O bater do meu coração.

Tento me acalmar
Respirando lentamente
Mas não consigo esvaziar
O que me vai na mente.

Sou controlado
Por sentimentos opostos
Que não me deixam relaxar
E levam-me a perder.

Não consigo estabelecer
Pontos seguros para voltar
Meu coração a testar
Novos limites.

Sinto-me a desaparecer
Já não controlo quem sou
Está em modo automático
A caminhar para o vazio.

E assim sigo em frente
Sem ligação do corpo à mente
Agindo sem pensar
Com o ritmo a acelerar.

Não aguenta este ritmo
Chegou ao fim este caminho
Tornei-me um recipiente vazio
Aqui no escuro, sozinho.

5 de junho de 2012

Procuro por ti...

Procuro o teu sorriso
Uma paz, um conforto
Para regressar ao estado
De que saí sem razão.

Procuro o teu olhar
Que me dá toda a atenção
Para me consolar
De mais uma desilusão.

Procuro os teus braços
Que me recebem sem perguntas
Dando o carinho que preciso
Para voltar a acreditar

Procuro o teu afecto,
Tua alegria e boa disposição
Para ser a ignição
De um novo dia.

Procuro o teu saber
Como forma de me indicar
Qual o caminho a caminhar
Para chegar onde desejo

Procuro o teu beijo
Para em ti me perder
E por completo me restabelecer
Para partir em novo desafio.

4 de junho de 2012

As crianças!

Elas são nossa alegria
Nossos momentos de prazer
A juventude que dia para dia
Vemos a evoluir, a crescer.

São o nosso futuro
A semente que cá deixamos
Pequenos seres vivos
Que instantaneamente, amamos.

Não dá para explicar
O poder que têm nas mãos
Pois conseguem cativar
Todas as nossas atenções.

Com eles tudo é brincadeira
Todos regredimos na idade
A opinião deles é verdadeira
E são fonte de curiosidade.

Euro 2012

O Europeu a começar
Começa a tensão
Momentos para vibrar
Ou de profunda desilusão.

Serão milhões a torcer
Para a vitória final
Os mesmos milhões a sofrer
Quando algo correr mal.

Futebol de ataque ou defensivo
Muita alma e sofrimento
O nível de entrega será decisivo
Do inicio até ao último momento.

Duelos interessantes
Para ver na televisão
Momentos stressantes
Onde impera a paixão.

Paixão desmedida
Que nestes dias se vai viver
Um campeonato de uma vida
Que todos vão querer vencer.

2 de junho de 2012

Momentos do passado

Ao som do mar
Sentado na areia
Faço-me regressar
Aquele lugar
Que resta apenas uma ideia.

Momentos do passado
Onde se vivia em alegria
Com amigos ao meu lado
Entre o correcto e o pecado
A fazer o que se queria.

Locais envoltos em nevoeiro
Que não me consigo recordar
Mas que me completavam por inteiro
Fazendo-me sentir verdadeiro
Na minha forma de estar.

Regresso à praia, lentamente
Após uma onda me molhar
E fica a pairar na mente
Que para o futuro e presente
Ideias do passado posso usar.

1 de junho de 2012

Será que gostas de mim?

Será que gostas de mim
Quando me sinto perdido
Sozinho, esquecido
Sem saber para onde ir?

Será que gostas de mim
Quando estou no meu lado negro
Quando a minha vida é um segredo
Que não consigo partilhar?

Será que gostas de mim
E me deixas entrar na tua vida
Quando a minha já foi esquecida
Várias vezes no passado?

Será que gostas de mim
Quando do mundo me refugiu
E me torno num animal vadio
Sem ter para onde voltar?

Será que gostas de mim
Quando tudo o que faço
Se perde no tempo e no espaço
E deixa de ter importância?

Será que gostas de mim???

Quero pensar que sim
E mesmo no lado escuro
Vejo-te comigo num futuro
Que pretendo explorar.

30 de maio de 2012

Hoje acordei contente!

Hoje acordei contente!
E não sei bem o porquê?
Mas é algo que se sente
E que nem toda a gente vê.

Hoje acordei contente!
Já não acontecia a algum tempo
Talvez seja do momento
Ou de algum sentimento
Que apareceu de repente.

Hoje acordei contente!
Feliz, entusiasmado
Vejo alegria em todo o lado
Sonho com tudo, acordado
E desperto novamente.

Hoje acordei contente,
Assim vou adormecer.
Pois hoje como antigamente
Vi a vida não no presente
Mas no que poderá vir a ser.

E com os pés bem no chão
Mas seguindo o coração
Digo o que vai na mente
Eu AMO-TE, simplesmente
E essa é a razão
Que hoje acordei contente!

28 de maio de 2012

Cedências...

Cedo um beijo
Em troco de nada
Cresce em mim um desejo
Que me deixa transtornada.

Cedo um sorriso
Por cada palavra ouvida
Que me leva ao paraíso
E me deixa perdida.

Cedo um abraço
Que me conforta no escuro,
Escondo-me no teu regaço
Onde me sinto seguro.

Cedo um momento
Para estar ao teu lado
Partilho contigo um sentimento
Que me deixa animado.

Cedo às saudades
Que me deixam inquieta
Criando-me vontades
De ser, por ti, descoberta.

Cedo ao impulso feroz
De te encher de prazer
Quando oiço a tua voz
Sem te conseguir ver.

Neste bailar de cedências
Que entramos sem perceber
Construímos as essências
Do que queremos ter.

São as bases do pilar
As sementes que plantamos
Que nos ajudam a levar
Para a frente todos os planos.

25 de maio de 2012

Queda livre!

Liberto-me do peso
Que a vida tem
E salto dum penhasco
Para me levar mais alem.

Sigo consciente
Da descida que tenho pela frente
E saltando entre estados
Todos eles na minha mente.

Vou recordando
Locais e momentos
Pessoas que marcaram
Envolvidas em sentimentos.

Olho para baixo
Para ver o que falta cair
Entro em pânico irracional
Pois já não posso subir.

Vejo que já percorri
Metade do caminho
E ainda não esqueci
Dos momentos em que sofri.

Liberto-me de tudo
E de todos os que me fizeram mal
Torno-me num simples corpo em queda
Numa queda irracional.

Volto a rever
Os momentos em que fui feliz
E guardo o que não quero esquecer
Lembro-me do que ainda não fiz.

Estou perto
Sinto o fim chegar
Sinto tensão nos músculos
E a falta de ar.

Segundos antes de ficar-me no chão
Alguém puxa por mim
Foi apenas uma ilusão
Um sonho que não tem fim.

Acordei transpirado
A tremer de tanto medo
Vivo por esse sonho assombrado
Mas vivo-o em segredo.

Top 5 Bruno

Os poemas mais lidos de Bruno, nos primeiros 3 meses do Blog

1º - Politiquices!

2º - Perdido!

3º - Desejo!

4º - Compras!

5º - Orgulho!


Obrigado por continuarem presentes e a seguirem o Blog.

Sofro...

Sofro por não te ter,
Sofro por te ver assim...
Sofro por querer
O que não é certo para mim.

Sofro com a tua ausência
Que só me causa dor
Sofro com a existência
Deste proibido amor.

Sofro por te fazer sofrer
E não sei como mudar
Sofro porque te vou perder
Apesar de continuar a te amar.

Sofro por antecipação
De um futuro que já conheço
Sofro por uma ilusão
Que vem desde o começo.

Sofro por te ver partir
Sofro por te fazer ficar
Sofro por sentir
Que te estou a magoar.

Sofro...
E assim vou continuar
Enquanto existir
Enquanto lutar
Contra o que estou a sentir
Mas que quero evitar.

Reconciliação!

Hoje foi o momento
Assim parece ser
Que voltou o sentimento
Que te voltei a ter.

Tudo parece fazer sentido
Agora que estás ao meu lado.
Fica mais um bocado
E diz ao meu ouvido
O que me tem faltado
O que já tinha esquecido.

E aqui estou eu
Aninhada nos teus braços
Relembrando os abraços
Que moviam sentimentos,
Desejos e vontades
Que despertavam necessidades
De um gesto de carinho
No aconchego do nosso ninho
Onde sabemos amar,
Sabemos pedir, sabemos dar
Até um do outro precisar.

Desculpa...

Desculpa...
Pela frustração
Que causei sem intenção
Por ter abandonado
A escrita por um bocado.

Desculpa...
Por te fazer esperar
E não deixar
Publicar os teus poemas
Que estavam escritos e apenas
Esperavas os meus para os colocar.

Desculpa...
Por desaparecer
Pois não estava nos planos
Mas não consegui net ter
E assim deixei de escrever
Por uns dias, que pareceram anos
Mas que não volta a acontecer.

23 de maio de 2012

Sentimentos, Paixões, Momentos...

Sentimentos...
Paixões...
Momentos...

Sentimentos
Partilhados contigo
Como namorado ou amigo
Que recuso-me esquecer
E que irei guardar
Em algum lugar
Para poder me lembrar
Sempre que quiser.

Paixões
Vividas intensamente
Ao sabor da corrente
Que já não quis seguir
De onde resolvi partir
Quando por ti fui encontrado.

Momentos
Em que me permiti viver
E nos teus braços me entregar
Onde aprendi a amar
Sem nunca me aperceber
Que o amor também faz sofrer
Quem resolve arriscar.

22 de maio de 2012

Marcas infinitas

Custa-me apagar
As imagens do terror
Que sofri por amor
Sem me importar.

Vezes sem conta percorri
Os corredores do hospital
Para "apagar" o mal
Que às tuas mãos sofri.

Marcas foram ficando
Das noites que de mim lembravas
Quando das bebedeiras chegavas
E vinhas frustrado.

Noites suportei por medo
Sem nunca falar
Até não conseguir suportar
O peso deste segredo.

E fugi do casamento
Mas não consegui esconder
Que o passado me faz sofrer
Quando penso por um momento.

E as marcas do corpo
Foram desaparecendo com o tempo
Apagando com elas o sentimento
Que me ligava a ti.

Mas por muito que tente
Não consigo apagar
As cicatrizes que fizeste criar
No coração e na mente.

Teu perfume!

Sinto o teu perfume
A penetrar na minha mente
Acordando-me deste transe
Onde vivo permanentemente.

Sinto o teu cheiro
Que desperta o desejo
De te ter por perto
E saborear o teu beijo.

Minha mente vagueia
Pelas lembranças do teu sabor
E lembra-se dos momentos
Em que só existiu dor.

Nova vaga do teu perfume
Faz-me voltar ao presente
E fazer-me acreditar
Que agora será diferente.

Entrego-me aos teus braços
Sem medos, nem receios
Beijo-te apaixonadamente
Como fazíamos nos recreios.

Volto a ser a criança
Que aguarda o teu amor
Sempre na esperança
Que seja eterno.

Deixo tudo para trás
O passado já passou
E se voltar a correr mal
Pelo menos saberei
Que um dia alguém me amou.

Conquistar o teu amor

No fim do dia
Ponho-me a pensar
Enquanto oiço na praia
O som do mar.

Observo as ondas
A bater na areia
Enquanto a mente reflecte
Sobre uma nova ideia.

De como te conquistar
E te fazer ver
Que faço o que for preciso
Para te poder ter.

Sigo desapontado,
Pela areia a passear
Não é te pressionando
Que te vou fazer amar.

Tomo uma decisão
De te dar espaço para pensar
E sentires se por algum momento
Tens saudades de me ter por perto.

Abandono a praia
Confiante da escolha certa
Estarei perto de ti
Esperando uma aberta.

Uma oportunidade
Para demonstrar sem reservas
Que é de verdade
O amor que por ti sinto.

E quando esse dia chegar
Não vou desperdiçar
Dando-te a conhecer
O amor que fizeste nascer.