No silêncio,
Na escuridão
Sinto frenético
O bater do meu coração.
Tento me acalmar
Respirando lentamente
Mas não consigo esvaziar
O que me vai na mente.
Sou controlado
Por sentimentos opostos
Que não me deixam relaxar
E levam-me a perder.
Não consigo estabelecer
Pontos seguros para voltar
Meu coração a testar
Novos limites.
Sinto-me a desaparecer
Já não controlo quem sou
Está em modo automático
A caminhar para o vazio.
E assim sigo em frente
Sem ligação do corpo à mente
Agindo sem pensar
Com o ritmo a acelerar.
Não aguenta este ritmo
Chegou ao fim este caminho
Tornei-me um recipiente vazio
Aqui no escuro, sozinho.
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