21 de agosto de 2012

Vidas Esquecidas!

Vidas cinzentas
Sem um pingo de alegria
Que perigos enfrentas
Ao nascer de um novo dia?

Vidas sem cor
Sem vontade de ser vividas
Vidas ser amor
Espalhadas pelas avenidas.

Vidas sem chama
E o aconchego de um lar
O chão é a sua cama
Onde acabam por se deitar.

Uma vida em solidão
Por escolha ou imposto
Que não tem uma simples razão,
Uma idade ou um rosto.

Uma vida em sofrimento
Sem a mínima qualidade
Em que se vive ao momento
Conforme se encara a realidade.

Poucos querem a mudança
Por medo ou habituação
Preferem a vida sem esperança
Que uma nova ilusão.

E pela rua vão vivendo,
Sem uma solução,
Na "casa" que escolheram
Até ao ultimo bater do coração.