5 de abril de 2012

Liberdade!

Liberdade!
Que palavra será esta?
Parece não ter significado
Pois em boa verdade
Quando algo não presta
É logo censurado.

Liberdade!
Conseguida a ferros
Numa acção sem precedentes
Onde não houve necessidade
De haver mortos e enterros
Para poder libertar as correntes.

Liberdade!
Quebra barreiras de pensamento
Dá asas à escrita e ao dizer
Permite seguir a vontade
De traduzir um momento
Para que todos o possam viver.

Liberdade!
Foste um dia uma bandeira
Um objectivo para lutar
E começas a deixar saudade
Pois agora, de alguma maneira
Estão de novo a te roubar.

Liberdade!
Sempre estiveste ao meu lado
Serás sempre defendida
Com força e humildade
Serei de ti um aliado
Toda a minha vida.

Passado Terminado

És um amor do passado
Que ainda desejo ter
Um doce pecado
Que é impossível esquecer.

Vem à memória
Cada gesto que se trocou
Cada um com a sua história
Que não se continuou.

Mas a vida é traiçoeira
E muitas voltas faz dar
Caindo na ratoeira
Que se pensava escapar.

Assim vou enrolando
Numa teia sem fim
Que me vai sufocando
Por ser algo contrário a mim.

Aproximo! Afasto!
Não sei o que fazer
Apenas que é nefasto
Uma relação assim manter.

A muito custo
Tomo a ferros uma decisão
Poderei não ser justo
Mas é o que manda a razão.

Sigo o caminho traçado
Não oiço o coração
Ponho de lado o passado
E toda esta paixão.