21 de fevereiro de 2014

Inspira, Expira!

Inspira,
Expira
Tenho que me lembrar
A ver se desta forma
Me consigo acalmar.

Meu coração acelera
Respiração fica ofegante
E perco o meu controlo
Nesse breve instante.

Inspira,
Expira
E controla a tua mente
Para que sigas a razão
E não o instinto novamente.

Controla a tua raiva,
A tua desilusão
E transforma em novas forças
Para te mostrar a direcção.

O caminho a seguir
Nesses momentos de escuridão
Os objectivos a atingir
Em cada opção.

Inspira,
Expira
Para que possas respirar
Acalma,
Controla
Para que na vida que se desenrola
Possas ser tu a ganhar.

18 de fevereiro de 2014

Tenho-te finalmente!

Sem pressão,
Oiço alguém dizer
Mas é impossível conter
O desejo do meu coração
Em te poder ter.

Tento não pensar
Mas já não consigo
E basta os olhos fechar
Para sonhar estar contigo
E perder-me no teu olhar.

Forço-me por esquecer
Mas a tua imagem não desaparece
O seu sorriso me aquece
E faz-me estremecer
Por finalmente te ter.

É um desejo cumprido
Um sonho finalmente vivido
Por te poder agora abraçar
E te poder amar
Como nunca tinha acontecido.

Se soubesses todo o tempo
Que esperei por ti
Percebias o sentimento
Que o brilho dos meus olhos
Têm ao te olhar por fim.

15 de fevereiro de 2014

Porque te amo!

Tento-me explicar
Não me faço perceber
E o medo de errar
Põe meu corpo a tremer.

Quero-te ao meu lado
Mas não sei como te dizer
Pois sinto que se não sentires o mesmo
Te posso para sempre perder.

És a minha luz,
Minha fonte de energia
A tua maneira de ser me seduz
E alegra o meu dia.

És o meu bater de coração
Que me mantém a viver
És a minha inspiração
Para poder continuar a escrever.

És tudo o que preciso
Alimento-me deste sentimento
E se existe o paraíso
É quando estou contigo, esse momento.

Por ti já chorei
Já sorri vezes demais para contar
Por tudo isto te amei
E pela mesma razão, continuarei a te amar.

13 de fevereiro de 2014

Negro interior...

Dor
Enegrece o meu coração
Desprovido de paixão.

Aos poucos
Sucumbindo ao ódio
Desprezo o que outrora amei
E entrego-me ao desdém
Por tudo em meu redor.

Renasço
Numa mente sombria
Escondida na escuridão
Alimentando-se da solidão.

Sem amor
Vou destruindo pelo caminho
Tudo o que há de bom
Tornando o negro, o tom
Predominante.

Nessa nova realidade
Vejo no que me transformei
E sem onde me esconder
Enfrento o demónio que criei
Até um dos dois morrer.

3 de fevereiro de 2014

Vagabundo

Atirado para a rua
Como um vagabundo qualquer
Perdi o meu trabalho,
O meu rumo,
A minha mulher...

Minha família não me fala
Quando me vê, olha-me de lado
Estou sem forças para reagir
Estou visivelmente cansado.

Já não sei o que é comer
Uma refeição normal
E passo as noites a dormir
Num banco, sobre o jornal.

O frio é meu amigo
Aconchegando-me ao anoitecer
Fazendo-me pensar por vezes
Se o melhor não será morrer.

Fui perdendo tudo
Sem ter forças para a reacção
Fiquei chato, desequilibrado
Violento, rezingão.

Vi a vida abandonar-me
Sem ter forças para lutar
Fui arrastando-me para algum lado
Onde pudesse apenas ficar.

Estou teso, sem dinheiro,
Sem família para amar.
Sou vagabundo a tempo inteiro
E a rua é agora o meu lar.

1 de fevereiro de 2014

Incondicionalmente!

Incondicionalmente
Entrego-me ao teu amor
Sem nenhum receio
Do que poderá vir.

Entrego-me nos teus braços
Certo que serei feliz
Partilhar uma vida contigo
Foi o que sempre quis.

Abre o teu coração
E deixa-me entrar
Pois é nessa divisão
O meu verdadeiro lugar.

Desliga a razão
Entrega-te ao sentimento
Abraça-te no meu abraço
E aproveita o momento.

Durará para sempre?
Não saberei certamente
Mas prometo amar-te
Incondicionalmente.