De espírito e de mente
Fazem seres indiferente
Ao que se passa ao teu redor.
Ao mundo,
Não perdes um segundo
A sentir o que te rodeia,
À tristeza que te é alheia
E que não tomas como tua,
Mesmo que pudesses solucionar
Parte da existência crua
De quem te costuma rondar.
Ignoras o óbvio
Que se expõe à tua frente
E segues pelo teu caminho
Por uma estrada independente.
Alimentas o ódio
de todos os que recusaste a mão
Alimentando o buraco
Onde cresce a solidão.