8 de agosto de 2014

Pobre de ti!

Pobreza,
De espírito e de mente
Fazem seres indiferente
Ao que se passa ao teu redor.

Ao mundo,
Não perdes um segundo
A sentir o que te rodeia, 
À tristeza que te é alheia
E que não tomas como tua, 
Mesmo que pudesses solucionar
Parte da existência crua
De quem te costuma rondar.

Ignoras o óbvio
Que se expõe à tua frente
E segues pelo teu caminho
Por uma estrada independente.

Alimentas o ódio
de todos os que recusaste a mão
Alimentando o buraco
Onde cresce a solidão.