Despedaçado,
Meu coração,
Fragilizado
É atirado ao chão...
Objecto vulgar
Usaste em teu prazer
E sem novo uso para dar
Deixaste-o a morrer...
Abres golpes profundos,
Sangra até ao fim
Leva horas, talvez segundos
Até não te lembrares de mim.
E fico num negro vazio
Onde choro tua ausência
Sacudindo-me de dor e frio
Entregando-me à demência.
Sou uma alma sem ser,
Sem amor nem coração
Sou um corpo a morrer
De uma grande desilusão...
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