De mãos atadas
Começo a tremer.
Das horas passadas
Não me consigo esquecer.
Fecho os olhos e recordo
Os momentos de aflição.
Deste pesadelo não acordo,
Solto um grito de frustração.
Encontro-me abandonado
Cheio de suor e a sangrar.
Lembro-me de ser torturado
Choro sem conseguir parar.
Não controlo minha mente
Perdendo a noção do real.
Debato-me esforçadamente
Para ter controlo emocional.
Reúno pouco a pouco
Forças para poder lutar.
Transformo-me num louco
Fazendo tudo para me soltar.
As barreiras vão caindo
Batendo forte contra o chão.
Meus olhos vão-se abrindo
Não passou de uma ilusão.
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