20 de março de 2012

Pass(e)adeira

Vou falar da passadeira
Que foi criada com a razão
De arranjar uma maneira
De facilitar a vida ao peão.

De lhe dar uma forma
De poder atravessar
A estrada que se transforma
Num obstáculo a ultrapassar.

Mas os peões não compreendem
Que aquilo não serve para passear
Vão ao passo que entendem
Fazendo o automobilista desesperar.

O peão ganhou poder
Ao atravessar sem sequer olhar
Já nem quer saber
Se está algum carro a chegar.

Confiam que eles vão travar
Pois têm prioridade
Tem dias que isso dá azar
Não sendo sempre verdade.

Munidos de confiança
Atravessam em qualquer lado
Sempre na velha esperança
Do condutor vir com cuidado.

2 comentários:

nok@s disse...

=D

Fernando Paixão disse...

parece o retrato de alguém que conhecemos... ;)