10 de abril de 2012

Revolta com a injustiça

Sinto nas veias
O sangue a fervilhar
Não controlo a raiva
Que o teu som me provoca

Respiro!
Tento me acalmar,
Mas é impossível
Dentro de mim controlar
A vontade de destruir
A vontade de matar.

Matar esta angústia
Que cresce no meu peito
Sem respeito
Por quem é gente
Por quem luta para ser
Mais que um boneco
Nas mãos de quem está no poder.

Todo eu tremo
Até te sentir ao meu lado
E perceber que sonhei
Que não estou acordado
E o que sempre amei
Continua intacto.

Acordo ofegante
Deste pesadelo sem fim
Que vive aprisionado
Dentro de mim
Para sempre, enquanto viver.

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