24 de julho de 2013

Ser errante...

Minha mente
Vagueia na escuridão
Sem encontrar o caminho
Da salvação...

Pensamentos turvos
Envoltos em dor
Fazem alimentar as reservas
Do ódio e do rancor.

Que mal fiz eu
Para me tornar tão frio?
Meu "Eu" morreu
E outro ser surgiu.

Deixei os sentimentos
Que antes idolatrava
Mas que a toda a hora
Apenas me magoava.

E agora de pedra
Transformou-se meu coração
Onde não entra luz
Onde não reina a razão.

Aos poucos e poucos
Sem nunca suspeitar
Fui criando um monstro
Que já mais irei controlar.

De agora em diante
Estarei para sempre aprisionado
Neste ser errante
Que nunca antes foi amado.

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