6 de novembro de 2013

Deixa-me morrer!

Impotente
Com medo
Sofro em segredo
Abandonada no canto
Onde fui esquecida
Tantas vezes agredida
Por quem não é gente.

Sem querer desistir
Mas sem saber como lutar
Sinto-me a entregar
Meu corpo, minha mente
Que já nada sente.

Vazia
Sem nenhuma emoção
Recordo com frustração
Os momentos vividos
E que me foram retirados
Os entes queridos
À minha frente mutilados.

Mata-me!
Acaba com este sofrimento
Agora que morri por dentro.
E deixa-me sossegada
Nesta vida, que já não tenho nada
E na qual não quero continuar a viver.

Sem comentários: