E permito-me lá entrar
Para perceber este turbilhão
Que a cada sensação
Me deixa a vibrar...
Dou passos, a medo
Rumo ao desconhecido
Deanbulando num enredo
Que encombre um segredo
À muito escondido.
E dou-me a descobrir
Como nunca antes o fizera
Sem mantos a encobrir
Sem forma de fugir
Aos erros de outra era.
E enfrento meus "eus" passados,
"Enterrados" desde criança
Para que possam ser enfrentados
Os segredos criados
E devolver-me a confiança.
A confiança nas pessoas,
No que têm para oferecer
Que não sendo só coisas boas
Serão quem mais magoas
Se me fechar em meu ser.
E assim meu coração é liberto
Da pressão e corrente
Que no meio do aperto
O deixou quase aberto
Sem hipotese de bater novamente.
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