18 de maio de 2012

Controlar o destino

Entrego-me ao destino
Sem nunca esquecer
Qual o meu caminho,
O que quero ser.

Sigo passos delineados
Por alguém que não conheço
Escolhem todos os meus passos
O que acham que mereço.

E assim vou vivendo
Sem controlo do que se passa
Até que um dia acordo
E arranco-me desta farsa.

Tomo rédeas  da minha vida
Faço dela o que quiser
Pois tenho muito tempo
Não posso em vão o gastar.

Faço novos planos
Traço novos trajectos
Para todos os anos
Em que serei mais que um objecto.

Permito-me viver
Errar e descobrir
Para poder um dia dizer
Que soube chorar e sorrir.

E começo de novo
Em que tudo é diferente
Onde só existe o passado
E o futuro é o presente.

Não sei para onde vou
Pois sou livre de escolher
Mas agora que me libertei
Serei livre até morrer.

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