18 de maio de 2012

Morte!

O tempo passou
Não soube aproveitar
Tenho medo de pensar
Mas o meu tempo terminou.

Sinto o corpo a parar
A não querer reagir
Tento lutar
Para não sucumbir.

Vejo um escuro sombrio
O medo apodera-se de mim
O que vai ser de mim?
Para onde estou a caminhar?
Ninguem me consegue avisar
E gelo de frio.

Lágrimas caem sem parar
Ao ver-vos chegar
Com um semblante carregado
Como que a carregar o fardo
Da minha partida.

E ainda mais desanimado
Desvio a cara para o lado
Não quero ver-vos sofrer
Estou prestes a morrer
E quero comigo levar
A lembrar de vos ver sorrir
E do brilho do vosso olhar.

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