Paro um pouco
Deixo cair a caneta
Com que escrevo lentamente
Tudo o que me afecta
O corpo ou a mente...
Paro um pouco
E respiro
Tentado encontrar
A pessoa que eu aspiro
Chegar.
Paro um pouco
Dou descanso à mão
Que não para de escrever
Indo atrás da inspiração
Que teima em desaparecer...
Paro um pouco
Desligo-me da folha de papel
Que, em branco, me desafia
A não duvidar
Do que posso fazer
E assim escrever
O que o coração ditar...
Paro um pouco
Sem intenção de recomeçar
O poema incompleto!
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