12 de junho de 2015

Arranco-te...

Arranco-te...
Da minha alma, 
Que sem pudor
Fizeste abanar
Retirando a calma
Que com tanto ardor
Demorou a montar!

Arranco-te...
Do meu pensamento
Que por instinto
Só pensa em ti
E nutre um sentimento
Que nem sei como o sinto
Mas que tem de ter um fim!

Arranco-te...
Do meu peito
Onde em silêncio
Te alojaste
E o deixaste desfeito
Por um desejo imenso
Que lá plantaste!

Arranco-te...
Das memórias
Onde vagueias em liberdade
Sem a mínima preocupação
Escrevendo historias
De uma vontade
No meu coração!

Arranco-te e apago
Cada lembrança de ti
E fecho o olhar
Para uma vez mais recordar
O teu corpo refinado
O teu beijo desejado
Que para sempre eu trago
Gravado dentro de mim.

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